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Por uma participação “igualitária e fraterna” da mulher na Igreja
"Com a profunda convicção de que, como cristãs batizadas e crismadas, as mulheres devem contribuir a dar forma à igreja e que devem ser levadas a sério, as mulheres de Frauenbewegung não estão dispostas a desempenhar em suas comunidades o 'eterno papel de assistente dos padres'. 'Trabalhamos sem descanso por uma participação igualitária e fraterna da mulher, tanto na igreja como na sociedade', afirma Margit Hauft – presidenta da associação – 'não em vão somos conscientes de que a emancipação da mulher na Igreja é um processo cansativo e longo, ainda sem ser concluído'."
Glossário transgênero
"Muitas pessoas evitam conversar a respeito de identidades e expressões de gênero por acreditarem se tratar de um tabu ou por estarem com medo de dizer algo ofensivo ou incorreto. Este glossário tem o objetivo de trazer uma primeira compreensão das palavras e conceitos bastante comuns, para que conversas fluam mais facilmente."
Veja também: O caminho transgênero, uma série
Beijos legais e maravilhosos
"Caríssimos, estou adorando a polêmica causada pelos primeiros homossexuais das forças armadas norte-americanas, a manifestarem publicamente seu afeto, através de beijos ardentes. Afinal, Obama conseguiu derrubar a famigerada lei do don’t ask, don’t tell, que impedia homossexuais de servirem à própria pátria."
Ellen DeGeneres rouba a cena estreando comercial no Oscar, após polêmica homofóbica
"Um dos pontos altos da noite do Oscar, foi a série de comerciais da JCPenney, gigante americana de venda a varejo (loja de departamentos), estrelados por Ellen DeGeneres, sua nova garota propaganda." Inclui os 4 comerciais (sem legendas em português)
Veja também: Vídeo em que Ellen responde, em seu programa, ao grupo "One Million Moms" (que ameaçou boicotar a JC Penney por contratá-la como garota-propaganda, o que incomodaria seus clientes com "valores tradicionais"): "Se você não me conhece muito bem (...), ou se está me conhecendo só agora, estes são os valores que eu defendo: defendo a honestidade, a igualdade, a bondade, a compaixão, tratar as pessoas do jeito como eu quero que me tratem e ajudar aqueles que precisam. Para mim, esses são valores tradicionais, e é isso que eu defendo". (Sem legendas em português)
A tecnologia evolui, mas traz novas formas de desconforto social
"Iludimo-nos que a tecnologia seria capaz de dar respostas às nossas exigências de relações. Uma expectativa pela qual pagamos um preço alto. Porque, juntamente com o crescimento da complexidade tecnológica, difundiu-se também uma cultura da economia emotiva que gerou novas formas de desconforto social ligadas à solidão, à apatia, à melancolia."
O relativismo teme a verdade?
"Não podemos viver sem distinguir entre o que – ao menos para nós – é relativo e o que – ao menos para nós – é absoluto. Todo pensamento, religioso ou não, que pretenda se apropriar da verdade é uma retórica mentirosa que facilmente degenera em dogmatismo persecutório. Mas toda filosofia que renuncie a ser busca da verdade e do significado da vida se reduz a um mero protocolo de um balanço empresarial, talvez fraudulentamente falsificado."
O ateísmo pastoral de Alain de Botton
"Se o provocativo título do livro de Alain de Botton Religião para ateus (Ed. Intrínseca) não incomoda crentes e não crentes, então a sua primeira frase, provavelmente, incomoda: 'A pergunta mais enfadonha e inútil que se pode fazer sobre qualquer religião é se ela é ou não verdadeira'.
(...) Botton diz que as religiões não são verdadeiras, e que Deus não existe. No entanto, os ateus não se deveriam descartar as religiões com base nisso. Os rituais, os modos de pensar, as metodologias e as abordagens à vida promovidas pelas religiões ainda pode ser de grande ajuda para os ateus."
Sobre Alain de Botton, veja também: Eu, religioso sem fé
"Depois de ter perdido toda uma série de práticas e de tradições que os ateus consideravam insuportáveis por causa daquilo que Nietzsche definia de 'o mau cheiro da religião', a sociedade secular se empobreceu injustamente. Enquanto buscávamos nos libertar de ideias impraticáveis, também renunciamos erroneamente a alguns dos aspectos mais úteis e fascinantes da religião."
Teologia precisa desenvolver tolerância às diferenças
"'Teologia e igreja não se tornam relevantes pelo fato de despejarem respostas religiosas sobre todos, mas por levarem a sério as pessoas com suas questões e seus problemas concretos' (...). A atuação da igreja e da teologia (...) não deveria estar voltada somente àqueles com os quais elas têm intimidade, mas também aos estranhos, aos incômodos, aos críticos e até aos adversários. 'Isso significa reconhecer que estamos inseridos num mundo culturalmente plural e conflitivo, no qual convivemos com pessoas crentes, com pessoas que têm um credo diferente e com pessoas que não creem' (...)."
A suposta laicidade da política
"O político deve ser o âmbito em que todos os 'diferentes' devem ter a possibilidade de contribuir responsavelmente com o bem comum da comunicação, tentando explicar o que para eles é válido, em uma linguagem que seja acessível para todos. Pode-se, então, ficar justamente perplexos diante da suposta laicidade de escolhas políticas que visem a eliminar toda referência religiosa no espaço público. É verdadeiramente público, e por isso sadiamente laico, somente aquele espaço que aposta na liberdade dos cidadãos, crentes e não crentes, de entrarem no jogo de uma 'narração recíproca' em vista (...) de um recíproco, embora fatigante, reconhecimento."
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