sábado, 26 de março de 2011

Nossa retuitospectiva semanal


ABGLT envia carta de boas vindas ao Presidente Obama. Leia na íntegra:... http://t.co/yexV7dW RT@blogentrenos

Texto da excepcional Ruth de Aquino. segue para vcs. Militantes, “go home” http://glo.bo/fbS5ZC RT@CarlosTufvesson

Maria Gadú: Sem bandeiras e sem identidade http://t.co/SuTwqgR RT@blogentrenos

Exposição fotográfica pela visibilidade positiva LGBT http://dezanove.pt/153571.html #lisboa #gay #bairroalto RT@dezanovept

"Priscilla, a Rainha do Deserto" estreia na Broadway http://migre.me/44P4z

Deputado pedirá abertura da contabilidade de igrejas q recebem dízimo e criará projeto de legalização do casamento gay http://migre.me/4503P

Direitos Humanos e Homossexualidade, Bolsonaro e o kit-homofobia do MEC http://migre.me/45096

Nova Zelândia: A homossexualidade é natural, diz ancião Maori http://migre.me/450ae

Vídeo "Torpedo", do "Escola sem homofobia" http://migre.me/450dp via tantasnotíciasx1

Vídeo "Encontrando Bianca", do "Escola sem homofobia" http://migre.me/450e7 via tantasnotíciasx1

Esta preocupação talvez explique parte da virulência dos ataques recentes ao dep. @jeanwyllys_real: http://migre.me/4503P - o que só torna o fato ainda mais grave

Natureza, "o corpo cósmico de Cristo". Por uma espiritualidade ecológica. Entrevista especial c/ Marcelo Barros, OSB http://migre.me/450kD

Obra sobre poder e religião suscita debate http://migre.me/450mr

Inácio de Loyola e "Um projeto para o nosso tempo". Artigo de Pedro Gilberto Gomes, SJ http://migre.me/450nR

Disney pode vir a mostrar casais gays no futuro (SentidoG) http://bit.ly/fKaLEk (vía @armandorubin) RT@SOMOSGAYorg

Vaticano cria estrutura para o diálogo com os não crentes http://migre.me/45ket via@_ihu

Juiz precisa "adaptar" lei por direito de gays, diz advogada http://migre.me/45kDf

Fé e ciência: a busca por significado num mundo cheio de mistérios http://migre.me/45lds

Deputado evangélico confronta acusações de Jean Wyllys sobre a abertura da contabilidade das igrejas... http://t.co/EhhGvTh RT@blogentrenos

Anúncio pró-diversidade sexual causa polêmica na Itália: http://bit.ly/eSKZrh RT@GayNewsBrazil

10ª edição da Mostra do Filme Livre rola com o Cineclube LGBT, no Rio de Janeiro http://mixbrasil.uol.com.br/t/ktulbm RT@Mix_Brasil

Espiritualidade na Internet: o surgimento de uma nova religião? Entrevista especial com Pedro Gilberto Gomes http://bit.ly/aHEjQ9

Curso Diversidade Sexual, Cidadania e Fé Cristã, no Centro Loyola. 7/4-9/6, toda 5a, em Botafogo. http://migre.me/3Krop

GLAAD anuncia parceria anti-bullying. http://ht.ly/4iU1n RT@SomosLGBT

100 mil ativistas gays protestam contra aplicativo que promete a ¨cura¨ dos homossexuais... http://t.co/gt92gf8 RT@blogentrenos

Bethânia e o jornalismo nivelado por baixo. http://migre.me/45zyS RT@ACapacombr

Nota Oficial da ABGLT em solidariedade ao Deputado Federal Jean Wyllys: http://bit.ly/nota-ABGLT RT@jeanwyllys_real

Pela 1ª vez, maioria dos americanos aprova casamento gay. http://migre.me/45Asz RT@homorrealidade

10 maneiras de contribuir para uma #infanciasemracismo. Espalhe esta ideia http://bit.ly/hUY1sx RT@unicefbrasil

Novo clipe de Lady Gaga ganha versão militante com bailarinos http://migre.me/45sR1 "Born this way" RT@bloghomosapiens

Dê uma olhada nesse vídeo: "Jesuitas: hombres de grandes deseos" http://t.co/p4B5Dpp RT@diegolem

Grupo conservador quer revogar lei que permitiu casamento gay na Argentina http://t.co/TkddQ RT@ACapacombr

O difícil orgasmo feminino http://bit.ly/ijWu6c RT@reginanavarro

"As Brejeiras": Estreia do programa sobre o universo lésbico http://t.co/RA7PT RT@ACapacombr

"El desafío de ser incluyentes" La historia de Yeny, la 1era trans en una entidad pública de Paraguay Diario http://bit.ly/hkk60m RT@SOMOSGAYorg

Análise: Mesmo sem beijo, "Ti-Ti-Ti" tratou amor entre gays com naturalidade: http://bit.ly/ejOOuM RT@GayNewsBrazil

Quem é o sujeito do feminismo? A violência contra os seres abjetos, frágeis, não se limita à mulher http://migre.me/45MEv via tantasnotíciasx1

Cirurgia encerra drama de transexual – e da medicina http://migre.me/45MFG

III Congresso Brasileiro de Educação - Formação de professores: compromissos e desafios da Educação Pública http://migre.me/45MGr

15 anos sem Caio Fernando Abreu http://migre.me/45MHE via tantasnoticiasx1

Nota de Solidariedade ao Dep. @jeanwyllys_real - Grupo Arco-Íris http://migre.me/45MMD

Transexuais gaúchas falam sobre suas vidas, dificuldades e conquistas http://migre.me/45MOb

Uma grande crise de civilização. Entrevista com @LeonardoBoff http://bit.ly/e7UTk2 RT@_ihu

Escola sem homofobia: Probabilidade http://migre.me/45MPN via tantasnoticiasx1

Quem deseja buscar saúde não deve procurar doenças http://migre.me/45NaG

Para superar os obstáculos na vida do casal http://migre.me/45Ncm

"Discutir o BNDES é discutir o Brasil que queremos". Entrevista com João Roberto Lopes http://bit.ly/hQ5NpZ

"Buscando almas": a história da arte ocidental e o cristianismo http://migre.me/45Ne8

"Só Deus pode ser tão humano": Pagola e os inquisidores http://migre.me/45O75

"Levantai-vos, não tenhais medo": sobre o temor a Cristo e à liberdade http://migre.me/45Otz

Permanecer e transgredir: porque a pertença religiosa, como a orientação sexual, não é uma escolha. http://migre.me/45MhN

Assista o comentário de Arnaldo Jabor sobre os agressores de homossexuais http://t.co/YBGpVyF via @Gay_1

Igreja Cristã Contemporânea lota em sua inauguração em Madureira, no Rio http://mixbrasil.uol.com.br/t/WszHHu RT@Mix_Brasil

Empresário terá de pagar pensão ao ex-companheiro: É possível haver obrigação alimentar em união estável homoafetiva http://bit.ly/gkoR7B

@divcatolica @jeanwyllys_real Jean, veja esta entrevista: http://bit.ly/eeAbov. Fui eu que fiz, para um jornal argentino RT@bbimbi

Folha de S. Paulo publica entrevista com Maria Berenice Dias, que critica o Legislativo. http://ht.ly/4iYCg RT@SomosLGBT

Entrevistado pelo Jornal Hoje, deputado Jean Wyllys esclarece e defende a aprovação do PLC 122 http://migre.me/45UKC RT@bloghomosapiens

Deputado João Campos da Frente Parlamentar Evangélica PSDB-GO tenta distorcer o texto do PLC 122 http://migre.me/45UKC #HomofobiaNao RT@bloghomosapiens

O texto correto do PLC122 vocês podem encontrar aqui: http://www.plc122.com.br/plc122-06/ e no site do Senado (Via @EleicoesHOJE)

“Sexo reprimido quer dizer liberdade reprimida. Ao restringir o sexo, a sociedade consegue ao mesmo tempo (cont) http://tl.gd/8npifr RT@reginanavarro

Escola de bonecas. (...) é na escola que o sexismo é reforçado, segundo a pedagoga Tânia Brabo, da Unesp (...) http://ht.ly/4jS2H RT@SomosLGBT

O estranho caso do homem que virou lésbica http://bit.ly/gbMuqo RT@reginanavarro

A OAB Federal acaba de criar a Comissão de Direito Homoafetivo e eu fui indicada para presidi-la. Mais um sonho que se realiza! RT@mberenicedias

A vida do fundador da Opus Dei em filme http://bit.ly/eLkJTj e a nova onda do cinema religioso na Espanha RT@_ihu

Apesar da matéria equivocada do Jornal Hoje da TV Globo, dep. Jean Wyllys esclarece e defende a aprovação do PLC 122 http://migre.me/46cbP RT@bloghomosapiens

O diálogo com o ateísmo: um desafio http://migre.me/46cxE

A inesquecível grandeza de Romero, o homem que sabia vencer o medo da morte http://migre.me/46cyF

"Fechar-se é 1 doença tto p/ as religiões qto p/ o mundo laico e 1 ciência q pretenda responder todas as perguntas" http://migre.me/46czO

Precioso tempo que perdemos: por uma escola que ensine a pensar http://migre.me/46cAJ

A Igreja católica está enferma, talvez moribunda. Ela ainda pode ser salva? http://bit.ly/hdf8Wj

"A escandalosa tolerância de Jesus": artigo do teólogo espanhol José María Castillo http://migre.me/3SIKA

Dilma Rousseff convoca III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. http://ht.ly/4jFCI RT@SomosLGBT

Católicos e ateus, crentes e agnósticos: face a face na Paris dos Iluministas para uma cúpula inédita. http://bit.ly/etwxWK RT@_ihu

Casal de lésbicas abre a primeira clínica de fertilidade só para LGBTs na Inglaterra http://bit.ly/gMJEmK RT@Gay_1

Beijo gay em novela da TV aberta... argentina. A sociedade lá é menos conservadora do que aqui? http://migre.me/46et4

Reveja a homenagem de Madonna a Elizabeth Taylor http://fb.me/RgX9lVvE RT@MadonnaOnline

Uma religião? Ou a saída da religião? http://migre.me/46gGY RT@Wedge_issue Religião pode ser extinta em 9 países ricos http://glo.bo/hPJPU8

Deputado do Partido Social Cristão apresenta projeto de lei que visa proibir que homossexuais adotem crianças: http://bit.ly/eh7ImH

Hoje à noite vou olhar para o céu e procurar uma nova estrela, explodindo em tons de violeta. Deve ser Liz Taylor. http://bit.ly/dGxdKC RT@TonyGoes

O traiçoeiro universo dos sites de encontros http://t.co/d4Pzb7j RT@homorrealidade

Para dar esperança: Ilha onde ser LGBT era crime aprova união civil http://t.co/WTI498Q RT@homorrealidade

DSTs atingem seis milhões de pessoas todos os anos no Brasil http://migre.me/46j6X

Aos 79 anos, morre Elizabeth Taylor, uma das divas e defensoras da causa gay. http://t.co/98Wz5bs RT@homorrealidade

Edith Modesto explica a melhor maneira de se assumir em casa sem provocar bafões http://mixbrasil.uol.com.br/t/M05rNg RT@Mix_Brasil

A enquete do #JornalHoje sobre a criminalização da homofobia recebeu 15.326 votos. Destes, 55% aprovam a criação da lei e 45% não aprovam. RT@JHoje

Escola de Londres alega que erradicou o bullying homofóbico ensinando história da homossexualidade http://t.co/D4W9TGa via @Gay_1 RT@Jovem_Militante

Conselho de Direitos humanos da ONU divulga documento contra violência homofóbica http://t.co/Za4Ov RTACapacombr

Livros de ensino religioso em escolas públicas estimulam homofobia e intolerância, diz estudo http://t.co/AEybmEC via @Gay_1 RT@Jovem_Militante

Pesquisa da UFMG traça perfil de travestis e transexuais de Belo Horizonte http://t.co/tk6zcRP via @Gay_1

Sacerdotes e teólogos precisam de mais metafísica http://migre.me/46CcG

CNJ: Lei Maria da Penha é eficaz e tem evitado agressões contra as mulheres http://migre.me/46Cji

O sujeito hoje não é aquele que a sociedade tanto quis organizar http://migre.me/46CjS

[Artigo] A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista, de Sandra Harding http://bit.ly/eteFtT RT@PedagogiaQueer

[Download] Livro "Teoria Feminista e as Filosofias do Homem" de Andrea Nye http://bit.ly/hplD5R RT@PedagogiaQueer

Bispos ameaçados confirmam denúncias de violação de direitos humanos no Pará http://migre.me/46CBf

A violência está institucionalizada no país? Entrevista especial com Dom Flavio Giovenale http://migre.me/46CC3

"Na Amazônia, denunciar a exploração sexual representa um perigo de vida", diz bispo do Pará http://migre.me/46CCC

Coordenadora da Comissão Justiça e Paz cobra proteção para pessoas ameaçadas de morte http://migre.me/46CD5

Nota da CNBB em defesa da Lei Maria da Penha http://migre.me/46CDD

Brasil: posição desconfortável por ainda rejeitar texto sobre trabalho degradante http://migre.me/46CEo

Apple retira aplicativo que prometia a "cura" dos homossexuais http://migre.me/46CG3

Conselho dos Direitos Humanos condena homofobia e afirma que LGBTs têm os mesmos direitos que todos http://migre.me/46CGr

Crítica: Fall From Grace (documentário sobre a guerra entre fundamentalismo religioso e gays) http://migre.me/46CGJ

II Seminario Educação, Sexualidade, Genero e Diversidade: 30/3 a 1/4/2011, no Rio de Janeiro http://migre.me/473KJ

Mais uma vitória gay na Justiça Federal http://migre.me/473Lj

O bê-á-bá para conviver com a diversidade sexual http://migre.me/473PD via tantasnoticiasx1

Entrevista com @jeanwyllys_real: “Há 1 propósito em minha presença neste mundo: fazer, dele, um lugar melhor” http://migre.me/473Ri via tantasnoticiasx1

5º Encontro Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/AIDS http://migre.me/473SY

Oitava edição do Prêmio Innovare é lançada no STJ, com o tema "promoção da inclusão social" http://migre.me/473Yt

O jovem e a fé: paradoxos da religião e da religiosidade hoje revelados pelas novas gerações http://migre.me/4741V

A escola e os desafios da hora presente http://migre.me/4743D

Cursos gratuitos de artes para alunos da rede pública de ensino do Rio de Janeiro http://migre.me/47457 http://migre.me/474aN

Cursos de artes para professores das Escolas Municipais do Rio de Janeiro http://migre.me/474bK http://migre.me/474c0

Parlamentares instalam CPI do tráfico humano no Pará http://migre.me/474dw

As palavras que mataram Romero http://migre.me/474eo

Morre, em São Paulo, uma das fundadoras da Pastoral do Menor http://migre.me/474eL

Energia e Democracia: O Sol como referência de uma Espiritualidade Cósmica http://migre.me/474fR

Cardeal austríaco defende que se abra o ''debate sobre o celibato'' http://migre.me/474gp

"A Igreja está virando um gueto e necessita de uma grande reforma", afirma teólogo jesuíta http://migre.me/474iH

Contra a homofobia: a discriminação em números http://migre.me/474As RT@pepaulodalladea

@CarlosTufvesson recebe prêmio de jornal e pede o fim da homofobia http://migre.me/476ye

"Se os gays querem se ver, precisam ir ao cinema": ótimo artigo sobre como os gays são retratados na TV brasileira http://migre.me/476Af

O DVD player que elimina automaticamente todo tipo de tentação ;o) http://migre.me/476G5 (via @TonyGoes)

Seminário: "A Bioética e a Solução do Conflito de Identidade Médico-Jurídico do Transexual". http://ht.ly/4lMFy RT@SomosLGBT

STJ devolve ação sobre IR de casal homossexual http://bit.ly/fwhP6K RT@Gay_1

Sem Ficha Limpa, comunidade gay perde aliada no Senado http://bit.ly/fjZO6j RT@Gay_1

Bullying: Não é chique, mas tá na moda http://t.co/qA6UY RT@ACapacombr

Deputado Jean Wyllys prepara mega campanha a favor do casamento gay na TV http://bit.ly/dUVONQ RT@GayNewsBrazil

Brasília: Procuradora da República investiga se pastor Malafaia teve conduta homofóbica em uma audiência pública http://tinyurl.com/48lh2v9 RT@EleicoesHoJE

Refletir e compartilhar para atuar no social http://bit.ly/eisOcz RT@_ihu

Cineclube LGBT exibe curtas clássicos na Mostra do Filme Livre http://t.co/QCAq8 RT@ACapacombr

Apenas Heróis: A primeira web-série LGBT do Brasil, uma produção independente http://bit.ly/gin3ec RT@GayNewsBrazil

Religião: Fator de integração dos migrantes? http://ow.ly/4mvcm RT@Amai-vos

Tem alguma denúncia sobre Saúde e não sabe com quem falar? Fale conosco! 0800 61 1997 ou http://bit.ly/ffuwVh RT@minsaude

Homenzinhos e mulherzinhas http://t.co/ydpAM RT@ACapacombr

Gays na TV: ruim com eles, pior sem eles http://t.co/B7bSL RT@ACapacombr

Noticias constantes de espancamentos e assassinatos de cidadaos brasileiros pelo nosso pais. acho que so indo as cortes internacionais! RT@CarlosTufvesson

Saiu em TV; tbm no Estadão: mais agressões contra homossexuais. Leia: http://migre.me/47oUn A Lei contra a Homofobia precisa ser aprovada RT@MartaSenadora

Lei anti-discriminação contra grupo LGBT ajudaria nas políticas públicas. http://migre.me/47qrg RT@noticiasgays

Governo de Uganda decide abandonar projeto de pena de morte para Gays. http://migre.me/47qsL RT@noticiasgays

Jean Wyllys afirma no Jornal das Dez da Globo News que parlamento deve elaborar leis que defendam a dignidade http://migre.me/47sR2

Técnica "lava" o sêmen de soropositivos para fertilizações http://bit.ly/dIWGS6 RT@Gay_1

Novo presidente do CONIC afirma que pretende articular as bases para reforçar o ecumenismo no Brasil http://migre.me/47sWS

Setor da indústria criativa cresce no Brasil e no mundo http://migre.me/47sRF

Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT será relançada na terça http://migre.me/47t58

APITAÇO no Lçto da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT 29/3 13h http://migre.me/47upb http://twitpic.com/4dhlj8

Campanha Going All Out: mobilização mundial contra a homofobia http://migre.me/47tcn | www.allout.org

Hj é dia da HORA DO PLANETA, apague as luzes de onde vc estiver durante 1 hora, às 20:30h! http://www.horadoplaneta.org.br RT@luizkauffman

A força dos meus sonhos é tão forte


Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos estão vazias.


- Sophia de Mello Breyner Andresen

Bom fim de semana a todos! :-)

sexta-feira, 25 de março de 2011

A perseverança das ondas


Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.

- Gabriela Mistral

25 de março: Festa da Anunciação a Maria


A Anunciação do anjo à Maria marca o início da Redenção humana. Com seu “sim”, Maria divide a história da humanidade em antes e depois, em velho e novo. Ao aceitar o projeto de Deus, Maria se insere definitivamente na aliança de Deus com seu povo: através dela o Filho de Deus se fará homem e se fará presente e atuante em seu tempo e por toda a eternidade.

Com sua atitude, Maria torna-se co-redentora, participando do resgate da humanidade em direção ao coração de Deus. Através de Maria Deus se fará homem e na vida terrena experimentará o limite da condição humana para revelar-Se Pai amoroso, Filho amado, Espírito amante.

Com a festa da Anunciação a Nossa Senhora, a Igreja quer celebrar esse momento único em que Cristo começa a ser gerado no ventre de Maria. A jovem, que questiona o anjo por não entender como tal coisa poderia acontecer já que não conhecia homem, consegue perceber nas palavras do mensageiro a certeza de Deus e Sua verdade. Assim, abre seu coração e seu corpo ao extraordinário, àquilo que assombrará a humanidade por gerações: ser corpo virgem gerará uma vida – mistério insondável de Deus, revelação suprema de Seu poder em tornar possível o impossível aos olhos humanos.

Possamos com essa festa nos abrir ao extraordinário, aceitar com gratidão o projeto de Deus sabendo-nos partícipes da construção de um novo estado de coisas e, sobretudo, testemunhar que desde aquele dia comum, na pequena cidade de Nazaré da Galiléia, o próprio Deus está presente no meio da humanidade.

Textos litúrgicos da Festa
1ª leitura – Is 7, 10-14
2ª Leitura – Hb 10, 4-10
Evangelho – Lc 1, 26-38

Oração a Nossa Senhora da Anunciação
Todas as gerações vos proclamam bem-aventurada, ó Maria!
Crestes na mensagem divina e em vós se cumpriram grandes coisas, como vos fora anunciado.
Maria, eu vos louvo!
Crestes na Encarnação do Filho de Deus no vosso seio virginal e vos tornastes Mãe de Deus.
Raiou, então, o dia mais feliz da história da humanidade e Jesus veio habitar entre nós.
A fé é dom de Deus e fonte de todo bem, por isso, ó Mãe, alcançai-nos a graça de uma fé viva, forte e atuante, que nos santifica cada dia mais.
Que possamos comunicar com a vossa vida a mensagem de Jesus que é o Caminho, a Verdade e a Vida da humanidade.
Amém!


- Gilda Carvalho
Originalmente publicado no Amai-vos

O maior de todos é o amor



Recebemos esta semana num de nossos posts mais populares, "Deus criou os homossexuais", o comentário de um leitor que acabou me levando a receber uma imensa graça, que eu gostaria de compartilhar com vocês. O leitor parte da suposição muito comum, com a qual estamos tristemente familiarizados, de que a homossexualidade é algo condenável à luz da moral católica. Creio que vale conferir a troca de ideias que se seguiu nos comentários do referido post, mas minha partilha aqui é outra.

Naquele dia, em meu momento de oração diária e colocando o ocorrido aqui no blog diante de Cristo, acabei deparando-me com uma passagem da primeira epístola de Paulo aos coríntios: o trecho do cap. 12, vers. 12, até o cap. 13, vers. 13. O alerta de Paulo para a imperfeição de tudo que sabemos, para a inutilidade e pretensão de qualquer julgamento do outro e para a prerrogativa do amor, pelo qual devem pautar-se todas as nossas atitudes, tocou-me profundamente.

Segue o trecho, com grifos meus, para nossa reflexão neste dia de hoje.

12Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo. 13De fato, num só Espírito, fomos todos batizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de um só Espírito.

14O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. 15Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo. 16E se o ouvido dissesse: «Uma vez que não sou olho, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo. 17Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfato?

18Deus, porém, dispôs os membros no corpo, cada um conforme lhe pareceu melhor. 19Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20Há, pois, muitos membros, mas um só corpo. 21Não pode o olho dizer à mão: «Não tenho necessidade de ti», nem tão pouco a cabeça dizer aos pés: «Não tenho necessidade de vós.» 22Pelo contrário, quanto mais fracos parecem ser os membros do corpo, tanto mais são necessários, 23e aqueles que parecem ser os menos honrosos do corpo, a esses rodeamos de maior honra, e aqueles que são menos decentes, nós os tratamos com mais decoro; 24os que são decentes, não têm necessidade disso.

Mas Deus dispôs o corpo, de modo a dar maior honra ao que dela carecia, 25para não haver divisão no corpo e os membros terem a mesma solicitude uns para com os outros. 26Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria.

27Vós sois o corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro. 28E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas. 29Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres? 30Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam? 31Aspirai, porém, aos melhores dons.

Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros.

[Cap. 13: Cântico do amor]
1Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa

ou um címbalo que retine.

2Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.

3Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.

4O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,

5nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.

6Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.

7Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

8O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.

9Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.


10Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.

11Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.

12Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.


13Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.


(Fonte: Capuchinhos)

Para refletir:
"A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum" (1Cor 12, 7). Como eu tenho colocado meus dons a serviço da construção de um mundo melhor?

Um grande abraço a todos :-)

Com-paixão: a mais humana das virtudes


Três cenas aterradoras: o terremoto no Japão, seguido de um devastador tsunami, o vazamento deletério de gases radioativos de usinas nucleares afetadas e os deslizamentos destruidores, ocorridos nas cidades serranas do Rio de Janeiro, provocaram em nós, com certeza, duas atitudes: compaixão e solidariedade.

Primeiro, irrompe a com-paixão. A compaixão talvez seja, entre as virtudes humanas, a mais humana de todas, porque não só nos abre ao outro, como expressão de amor dolorido, mas ao outro mais vitimado e mortificado. Pouco importam a ideologia, a religião, o status social e cultural das pessoa. A compaixão anula estas diferenças e faz estender as mãos às vitimas. Ficarmos cinicamente indiferentes, mostra suprema desumanidade que nos transforma em inimigos de nossa própria humanidade. Diante da desgraça do outro não há como não sermos os samaritanos compassivos da parábola bíblica.

A com-paixão implica assumir a paixão do outro. É transladar-se ao lugar do outro para estar junto dele, para sofrer com ele, para chorar com ele, para sentir com ele o coração despedaçado. Talvez não tenhamos nada a lhe dar e até as palavras nos morram na garganta. Mas o importante é estar aí junto dele e jamais permitir que sofra sozinho. Mesmo que estejamos a milhares de quilômetros de distancia de nossos irmãos e irmãs japoneses ou perto de nossos vizinhos das cidades serranas cariocas, o padecimento deles é o nosso padecimento, o seu desespero é o nosso desespero, os gritos lancinantes que lançam ao céu, perguntando, "por que, meu Deus, por que?” são nossos gritos lancinantes. E partilhamos da mesma dor de não recebermos nenhuma explicação razoável. E mesmo que existisse, ela não desfaria a devastação, não reergueria as casas destruídas nem ressuscitaria os entes queridos mortos, especialmente as crianças inocentes.

A compaixão tem algo de singular: ela não exige nenhuma reflexão prévia, nem argumento que a fundamente. Ela simplesmente se nos impõe porque somos essencialmente seres com-passivos. A compaixão refuta por si mesma noção do biólogo Richard Dawkins do "gene egoísta”. Ou o pressuposto de Charles Darwin de que a competição e o triunfo do mais forte regeriam a dinâmica da evolução. Ao contrário, não existem genes solitários, mas todos são inter-retro-conectados e nós humanos somos enredados em teias incontáveis de relações que nos fazem seres de cooperação e de solidariedade.

Mais e mais cientistas vindos da mecânica quântica, da astrofísica e da bioantropologia sustentam a tese de que a lei suprema do processo cosmogênico é o entrelaçamento de todos com todos e não a competição que exclui. O sutil equilíbrio da Terra, tido como um superorganismo que se autorregula, requer a cooperação de um sem número de fatores que interagem entre si, com as energias do universo, com a atmosfera, com a biosfera e com próprio o sistema-Terra. Esta cooperação é responsável por seu equilíbrio, agora perturbado pela excessiva pressão que a nossa sociedade consumista e esbanjadora faz sobre todos os ecossistemas e que se manifesta pela crise ecológica generalizada.

Na compaixão se dá o encontro de todas as religiões, do Oriente e do Ocidente, de todas éticas, de todas as filosofias e de todas as culturas. No centro está a dignidade e a autoridade dos que sofrem, provocando em nós a compaixão ativa.

A segunda atitude, afim à compaixão, é a solidariedade. Ela obedece à mesma lógica da compaixão. Vamos ao encontro do outro para salvar-lhe a vida, trazer-lhe água, alimentos, agasalho e especialmente o calor humano. Sabemos pela antropogênese que nos fizemos humanos quando superamos a fase da busca individual dos meios de subsistência e começamos a buscá-los coletivamente e a distribuí-los cooperativamente entre todos. O que nos humanizou ontem, nos humanizará ainda hoje. Por isso é tão comovedor assistir como tantos e tantas se mobilizam, de todas as partes, para ajudar as vítimas e pela solidariedade dar-lhes o que precisam e sobretudo a esperança de que, apesar da desgraça, ainda vale a pena viver.


- Leonardo Boff
Reproduzido via Adital. Grifos nossos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O sujeito hoje não é aquele que a sociedade tanto quis organizar


“O sujeito hoje não é aquele sujeito que a sociedade tanto quis organizar”, avalia Benhur Costa, doutor em Geografia, em entrevista concedida à IHU On-Line sobre sua tese, intitulada “Por uma geografia do cotidiano: território, cultura e homoerotismo na cidade”. Para ele, “existem aquelas culturas que são feitas ali no cotidiano e que são feitas de formas diversas em diferentes partes da cidade. No caso desses grupos não consolidados, em suas microterritorializações se formam práticas culturais bastante singulares”.

Nesta entrevista, realizada por telefone, Benhur explica a criação das microterritorialidades ocupada pelos sujeitos homoeróticos, um sujeito que dá vazão aos seus desejos, portanto não aquele idealizado pela sociedade.

Benhur Pinhós Costa é graduado em Geografia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também realizou seus mestrado e doutorado na mesma área. Atualmente, é professor assistente da Universidade Federal do Amazonas.

Confira a entrevista, originalmente publicada no site do IHU. Os grifos são nossos.

Como você entende os sujeitos contemporâneos e como a sua geografia cotidiana se forma?
O sujeito hoje não é aquele que a sociedade tanto quis organizar. Eu faço, em minha tese, um contraponto entre sujeitos contemporâneos e atores sociais, que vêm dos estudos do Goffman* e seriam aqueles meros cumpridores de papéis prontos que as pessoas devem aprender para se encaixar na sociedade. Esses papéis estão vinculados a um conjunto de normas sociais, à moral e à funcionalidade da sociedade. Goffman fala que o ator social cumpre papéis em cenas sociais. O sujeito é mais do que o ator e, ao mesmo tempo, questiona este. Ele age não somente para a sociedade, mas para si só e para seus companheiros, de uma forma espontânea e próxima de seus próprios desejos. O sujeito é aquilo que a sociedade não queria que fosse. Então, na verdade, hoje, esses sujeitos vêem a diversidade cultural, que a sociedade anterior considerava um desvio, como uma possibilidade de vivência, com culturas diferentes que querem também seu espaço na sociedade. Aqui, entra o caso dos sujeitos homoeróticos, dos quais falo na tese.

Que “microterritorializações urbanas” são formadas a partir das relações resultantes desses sujeitos contemporâneos?
Eu trabalhei com grupos homoeróticos, que fala da diversidade de desejos e sujeitos. Esses desejos foram regrados durante muito tempo. Mesmo o próprio conceito de homossexual foi cunhado pela medicina para gerar um pólo desviante do heterossexual, no sentido de regramento desses sujeitos. O que aconteceu? Esse regramento nunca foi suficiente. Na verdade, sempre houve manifestações, agregados sociais homossexuais e, ao mesmo tempo, uma força social de regramento também. O que isso resultou? Num desejo não aceito, mas que persiste, ou seja, não pode ser contido. Este desejo não aceito implica um conjunto moral e social que regra e descrimina os outros sujeitos. Assim surgiram as microterritorializações, que significam lugares possíveis para a prática desses desejos e se transformam em identidades diversas, contendo, ao mesmo tempo, a força desse regramento e a espontaneidade. A microterritorialização não é um território porque não tem fronteiras definidas e vigiadas. Por isso, eu coloco o “ção”, porque a territorialização significa uma produção de um território que nunca vai se fundar fundamentalmente como tal. E micro porque são pequenos espaços: uma boate, uma rua, um bar, um canto de uma praça. E também pela questão da flutuação, à medida que é muito efêmera a construção desses agregados sociais.

Como a cultura, o homoerotismo e a homossexualidade se configuram nas cidades, segundo sua pesquisa?
Eu trabalho dois vieses de cultura. Ela pode ser trabalhada como uma questão supraorgânica, isto é, existe uma cultura sobre os indivíduos que tentam regrar outros indivíduos. Ao mesmo tempo, existe uma cultura feita no dia-a-dia e de formas diversas, em diferentes partes da cidade. No caso desses grupos não consolidados, em suas microterritorializações se formam práticas culturais bastante singulares, que revelam estereótipos. Existe, ao mesmo tempo, nessas microterritorializações, uma cultura gay que se transnacionalizou, incluindo a música, a vestimenta, a divulgação dos comportamentos e as formas de falar. O que ajuda ainda a formar essas práticas culturais são determinados ambientes. Por exemplo, se você pegar um bar “x” e comparar com “y”, verá que cada um tem elementos díspares da homossexualidade, da cultura gay e ainda das relações que se tecem neles. Ou seja, cada microterritorialização tem condições diferenciadas de relações desses sujeitos, à medida que envolve a espontaneidade e a diversidade presentes nesses lugares, com muitas histórias diferentes. Por isso, essa análise é complexa. São lugares que possuem, além do movimento gay envolvido, uma trama histórica da organização da sociedade, capazes de revelar, ao mesmo tempo, contradições.

Qual é a importância de refletirmos sobre os espaços urbanos e o espaço ocupado pela homossexualidade?
A importância remete às microterritorializações produzidas devido a uma força de um cotidiano, que é de regramento dos indivíduos e os obriga a seguir determinadas práticas, ao mesmo tempo em que existem aqueles com forças espontâneas. Desta forma, o lugar é estratégico se pensarmos o espaço urbano como produzido com relações de poder e que acabam configurando possibilidades de existência de muitos indivíduos. Mas, além desses lugares estratégicos, existem espontaneidades dos indivíduos, também chamadas de táticas. Ou seja, a estratégia é a construção do espaço como totalidade, fazendo as pessoas cumprirem seus trajetos e suas atividades. No entanto, as táticas estão vinculadas ao desejo, à reunião dos indivíduos sem comprometimento, não necessariamente ligados a um conjunto de preceitos preexistentes. Então, essas táticas vão produzindo essas reuniões que se apropriam vagarosamente de partes desse espaço urbano possível de ser planejado.

Como a condição homossexual pede uma emergência de territorialidades urbanas?
A palavra homossexual foi cunhada no século XIX por uma médica húngara. Então, gerou-se esse conceito no sentido de verificar o que eram os chamados “pervertidos”, que na verdade seriam um pólo divergente da necessidade da instituição do núcleo familiar heterossexual, monogâmico, com preceitos de hereditariedade. Daí ter se produzido essa condição. Foi todo o regramento da sociedade que formou a condição homossexual, e, em virtude de sua capacidade de conter esse desejo homoerótico, a emergência foi a territorialização.

_______________
*Erving Goffman é um sociólogo e escritor canadense. Estudou a interacção social no dia-a-da, especialmente em lugares públicos, principalmente no seu livro A representação do Eu na vida cotidiana. Para Goffman, o desempenho dos papéis sociais tem a ver com o modo como cada indivíduo concebe a sua imagem e a pretende manter.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A práxis cristã e a Quaresma (3): oração


A vida nos apresenta diferentes faces da realidade em uma sequência sempre imprevisível. Pegar um ônibus ou decidir mudar para um apartamento novo podem ser acontecimentos triviais de significados esquecíveis, ou podem se tornar marcos na nossa vida por causa das consequências que trazem. O elemento aleatório e inconsciente da vida está além do nosso controle. Se personificarmos essa aleatoriedade - ou mesmo karma - como Deus ou o diabo, porque as consequências nos parecem, no momento que ocorrem, boas ou más, podemos desfrutar do alívio de curta duração de uma explicação imediata para o que está acontecendo. Mas perdemos o sentido e, portanto, toda a verdade que nos liberta da ilusão.

Jesus foi levado para o deserto durante quarenta dias e tentado - testado - por aqueles que são, claramente, os avanços poderosos do ego. Auto-suficiência, orgulho e poder são as vozes sedutoras, a qualquer momento, mas especialmente quando estamos no deserto. Este é um local de exposição e vulnerabilidade, onde as nossas familiares ego-identidades estão suspensas e enfrentamos o egoísmo bruto e indisfarçável da sobrevivência e auto-promoção. O ego desnudo, nosso próprio egoísmo, é repugnante à mente consciente. Então, o disfarçamos, o negamos ou recusamos a aceitar a responsabilidade por ele, demonizando-o como uma força fora de nós.

De acordo com as histórias do Evangelho, Jesus enfrentou com firmeza o seu próprio ego, viu para além dele e reconheceu a sua voz como ilusória. Uma vez que tenhamos visto através da nossas ilusões auto-geradas, nos libertamos. Mesmo se elas voltarem para nos testar, estamos mais fortes para identificá-las e resistir. Cada teste nos torna mais real. Após o teste, podemos relaxar por um tempo e, pelas circunstâncias naturais e normais de nossa vida, sentimos um poder que nos toca, que renova e consola. "Então o diabo o deixou, e anjos apareceram e cuidaram dele."

Oração, a terceira grande práxis da vida cristã, é um deserto. Seu trabalho envolve encarar as ilusões e se tornar real.


- Laurence Freeman, OSB
Tradução: Leonardo Winck Corrêa
Publicado originalmente no site da Comunidade Mundial de Meditação Cristã no Brasil.

terça-feira, 22 de março de 2011

"Levantai-vos, não tenhais medo"


O episódio conhecido como "a transfiguração de Jesus" conclui-se de uma forma inesperada. Uma voz vinda do alto surpreende os discípulos: "Este é o Meu Filho amado": o que tem o rosto transfigurado. "Escutai-O". Não a Moisés, o legislador. Não a Elias, o profeta. Escutai a Jesus. Só a Ele.

"Ao ouvir isto, os discípulos caem de bruços, cheios de espanto". Aterrorizam-se perante a presença próxima do mistério de Deus, mas também o medo de viver daí em diante escutando apenas a Jesus. O episódio é insólito: os discípulos preferidos de Jesus caídos por terra, cheios de medo, sem atrever-se a reagirem ante a voz de Deus.

A atitude de Jesus é comovente: "aproxima-se", para que sintam a Sua presença amistosa. "Toca-os", para infundir-lhes força e confiança. E diz-lhes palavras inesquecíveis: "Levantai-vos. Não tenhais medo". Ponham-se de pé e sigam-me. Não tenhais medo de viver escutando-Me.
É difícil esconder: na Igreja, temos medo de escutar Jesus. Um medo soterrado que nos paralisa ao ponto de nos impedir de viver hoje com paz, confiança e audácia atrás dos passos de Jesus, Nosso único Senhor.

Tememos a inovação, mas não o imobilismo que nos afasta cada vez mais dos homens e mulheres de hoje. Poderíamos dizer que tudo o que temos de fazer nestes tempos de profundas mudanças é conservar e repetir o passado. O que há por trás desse medo? Fidelidade a Jesus, ou medo de pôr em "odres novos" o "vinho novo" do Evangelho?

Temos medo de celebrações mais vivas, criativas e expressivas da fé dos crentes de hoje, mas não nos preocupamos tanto com o tédio generalizado de tantos bons cristãos que não conseguem entrar em sintonia nem vibrar com o que se celebra ali. Somos mais fiéis a Jesus urgindo minuciosamente as normas litúrgicas, ou nos dá medo "fazer memória" d'Ele celebrando a nossa fé com mais verdade e criatividade?

Temos medo da liberdade dos crentes. Inquieta-nos que o povo de Deus recupere a palavra e diga em voz alta as suas aspirações, ou que os leigos assumam a sua responsabilidade escutando a voz da sua consciência. Em alguns cresce o receio ante religiosos e religiosas que procuram ser fiéis ao carisma profético que receberam de Deus. Temos medo de escutar o que o Espírito pode estar dizendo às nossas igrejas? Não tememos apagar o Espírito no povo de Deus?

No meio da sua Igreja, Jesus continua vivo, mas necessitamos sentir com mais fé a sua presença e escutar com menos medo as suas palavras: "Levantai-vos. Não tenhais medo".


- José Antonio Pagola
Fonte: Eclesalia; reproduzido via Amai-vos. Grifos nossos.

Permanecer e transgredir


Durante muitos anos fui um ferrenho católico. Para o bem e para o mal eu acreditava e seguia o que me era proposto, sem questionar muito. Se a religião prende, ela também dá uma segurança danada. E quando tudo o que você precisa é se sentir parte de alguma coisa organizada e forte, o apelo da religião é irresistível.

Depois de um longo, difícil e libertador processo, não me considero mais católico - pelo menos não de uma forma tradicional. Minha única ligação real com o catolicismo é por meio de um grupo de reflexão, suporte e partilha de gays católicos (o Diversidade Católica). Na verdade, sou um dos “fundadores” do grupo. Entendi que o meu processo de auto-aceitação poderia ajudar outros gays que estão na Igreja a vivenciar isto de forma menos dolorosa.

O tema religião – especialmente o catolicismo – e homossexualidade rende inúmeros e calorosos debates. Há pouco tempo no blog de um conhecido, André Fischer, diretor do Mix Brasil, eu e o restante do grupo fomos classificados de bem-intencionados, porém ingênuos. Para o referido autor a única solução para um / uma homossexual católico (a), diante das inúmeras besteiras que o magistério tem dito a respeito do tema, seria romper com a Igreja, sair do catolicismo.

A primeira tentação e o movimento mais espontâneo, sem dúvida alguma, seria este mesmo. Abandonar, deixar, partir de onde você não é aceito, do local onde a autoridade máxima diz que você não é bem-vindo a não ser que siga certas condições que, na verdade, tem como resultado deixar de viver a autenticidade daquilo que você é.

No entanto, esta postura é ingênua e infrutífera. Primeiro porque a pertença religiosa, assim como a orientação sexual, não é uma escolha. Nós temos hoje, sem dúvida, uma espiritualidade que eu chamaria de pós-identitária, que permite à pessoa escolher dentre os vários sistemas religiosos, não um deles e compreender-se a partir dele, assumindo uma identidade que tem como matriz a visão de mundo concorde com esta religião. Esta espiritualidade pós-identitária nos permite captar elementos diversos dos vários sistemas religiosos e organizá-los, de tal maneira, que o critério máximo de importância dada a cada elemento é a própria subjetividade. Não é do meu interesse fazer uma avaliação moral sobre este tipo de espiritualidade, apenas dizer que a pertença religiosa não se dá nestes moldes.

A religião é um sistema de coordenadas que nos ajuda a organizar a nossa compreensão a respeito do mundo e a nos situarmos em relação às questões e demandas da nossa vida, especialmente aquelas mais significativas que dizem respeito ao próprio sentido da existência e às experiências-limite desta: o amor, a morte, o sofrimento injustificável. Ela é estruturadora de vários aspectos da vida da pessoa - de tal forma, que não é uma opção fácil e nem indolor abandoná-la. Isto não pode se transformar num slogan, numa orientação básica a ser dada em casos de conflito. Porque implica um grande sofrimento por parte de quem, realmente, se experimenta religioso.

Outro aspecto importantíssimo da questão é que abandonar instituições e ambientes hostis à diversidade sexual é a maneira mais ingênua de reforçar o perfil homofóbico de tais instituições. Caso isto fosse possível, muitos setores da população concordariam, tenho certeza, num maravilhoso projeto de construção de um imenso gueto com trabalho, prédios residenciais, lojas, boates e saunas gays. Como muitas pessoas se sentiriam aliviadas com isso.

No entanto, para nós, gays, o que interessa realmente é valorizar estes espaços de liberdade sem abdicar de nos impor em outras esferas sociais. A cidadania, “o direito de ter direitos” segundo Hannah Arendt – civil, religiosa, etc. – é fruto de uma intrincada e complexa gama de reivindicações e negociações que começam pelo simples fato de não se conformar, de permanecer na tensão desconfortável, não se refugiando no bem-estar de uma situação, lugar, condição especialmente criada pelos detentores do poder hegemônico para abrigar os que questionam tal poder. Permanecer transgredindo, incomodando, questionando é a prerrogativa absoluta para qualquer transformação. No caso específico tratado aqui, abandonar a Igreja seria apenas dar mais autoridade para o discurso homofóbico de certas instâncias eclesiais. Permanecer de forma transgressora é a melhor solução.


_______________
Leia também:
"Ficar ou sair da Igreja?", por Timothy Radcliffe, OP

segunda-feira, 21 de março de 2011

Fé e ciência: a busca por significado num mundo cheio de mistérios



Conversas sobre ciência e religião, em geral, terminam em briga. Mas não deveriam. Talvez seja essa uma das lições mais importantes que Frei Betto e eu queremos passar [em nosso novo livro, "Conversa sobre Fé e Ciência"].

Reconheço que somos dois exemplos um pouco alternativos. Eu, como cientista, mantenho uma posição de respeito pela religião. Frei Betto, como pensador político e teólogo cristão, mantém uma posição aberta em relação à ciência. Começamos a conversa sem nos conhecermos e terminamos amigos.

Frei Betto concorda comigo que é absurdo fechar os olhos para os avanços da ciência, negando suas descobertas. Concorda, também, que a religião não deve ser usada fora de seu contexto, especialmente como um substituto da ciência.

Usar a Bíblia como texto científico, tentar extrair de sua narrativa simbólica fatos sobre o surgimento do Universo e da vida, é retornar ao obscurantismo da Idade Média. Por outro lado, concordamos plenamente que a ciência não se propõe a atingir uma verdade "absoluta".

Verdades dependem de quando são formuladas, ou seja, do contexto histórico em que são buscadas. Por exemplo, para os gregos, era "verdade" que a Terra era o centro do Universo; até o fim do século XVIII, era "verdade" que o Sol era o centro do Universo; até 1924, era "verdade" que a Via Láctea era a única galáxia no Universo. Com o avanço da ciência, essas verdades foram substituídas por outras.

Apesar de não haver dúvida de que certos fatos científicos permanecem inalterados com o passar do tempo (por exemplo, as leis de Newton), chamá-los de "verdades" talvez seja imprudente.

A ciência é uma narrativa que se ocupa do mistério, do não saber. Ela não tem capítulo final. Seu foco não é a busca pela verdade, mas por uma descrição do mundo que esteja de acordo com nossas observações.

Por outro lado, as religiões organizadas, com seu dogmatismo intransigente, distorcem o real sentido da fé. Nisso, Frei Betto e eu também concordamos plenamente (para ver no que mais concordamos e no que discordamos, é preciso ler o livro).

No cerne da religião, no ato de devoção religiosa, encontramos a espiritualidade pura, individual, que tece uma relação profunda entre o homem e o Universo e entre o homem e a sua consciência.

Frei Betto menciona Santa Teresa D'Ávila como alguém que alcançou um nível exemplar de transcendência pessoal e de comunhão com o divino. Aprendi muito durante nossa "conversa" e saí admirando meu interlocutor ainda mais.

Vejo a ciência, no aspecto mais puro e humano, como uma busca por transcendência, em que o espírito humano se une ao mundo natural para criar novas formas de pensar a nossa existência e, por meio da tecnologia, para criar expressões materiais dessa comunhão. Sob esse prisma, os caminhos da razão e do espírito são um só, simbolizando a essência do ser humano, que é a busca por significado num mundo cheio de mistérios.


- Marcelo Gleiser
Professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA)
Autor do livro "Criação Imperfeita"
Artigo publicado originalmente na Folha de S. Paulo, em 20/03/2011. Os grifos são nossos.

A práxis cristã e a Quaresma (2): esmola


Outra "práxis" da Quaresma - na verdade, de um estilo de vida do Evangelho - é a esmola. Geralmente, associamos a palavra a doar dinheiro para boas causas, mas isso é apenas parte de seu significado. Como Jesus ilustrou na sua reação para com a pobre mulher que entregou sua pequena doação no templo (deu mais do que os ricos, porque doou com mais generosidade do que eles), o significado espiritual de "dar" não é definido pelo número de zeros. Doar "pouco" em termos quantitativos pode ser doar tudo em termos espirituais.

Podemos doar para nos sentirmos melhores, ou parecermos melhores. Ou porque a necessidade de outra pessoa nos toca com tamanha intensidade que nosso ego se desmancha numa onda de compaixão. Ou por vermos algo que nos inspira a querer ser parte daquilo. Doar é é relativamente fácil. Apenas raramente, porém, chegamos ao ponto de doar sem levar em conta o custo, de nos entregarmos verdadeiramente a nós mesmos na doação.

É possível doar sem que nos custe nem que nos doa. Mas é do desapego, do soltar, que vem a dádiva mais difícil. Podemos impor condições ou exigências para a doação, o que nos poupa de efetivamente abdicar da posse. Como certas pessoas que se oferecem para integrar uma comunidade e chegam alardeando todo o talento e experiência que têm - tanto que a comunidade deveria sentir-se muito grata por ser digna de seus dons.

A esmola, porém, envolve mais do que dinheiro. É também o dom do tempo, ou da atenção, a partilha de nossos dons, ou simplesmente partilhar a luta ou o sofrimento pelos quais o outro está passando. Doar-se e desapegar-se são os segredos da vida espiritual, aos quais se chega pela quietude - o silêncio que é ponto de concentração de energia - e pela pobreza de espírito, que é movimento de desapego e desapropriação.


- Laurence Freeman, OSB
Publicado originalmente no site da Comunidade Mundial de Meditação Cristã no Brasil.

domingo, 20 de março de 2011

O desejo e a resposta


Traição e brutalidade na Líbia. Um massacre de pessoas inocentes orando no Iêmen. Uma sequência, como em Jó, de catástrofes naturais e perdas imensas no Japão. É difícil, às vezes, acreditar na bondade intrínseca da natureza humana ou na benevolência da natureza. No entanto, o que conta é a resposta ao sofrimento e à violência. E a maneira como as pessoas tomam medidas nestes momentos ilumina a verdade que sempre é mais profunda do que as aparências e primeiras reações.

Uma das qualidades que demonstram que o ser humano é capaz de se elevar acima de desastres e desilusões é a capacidade de auto-controle e auto-sacrifício. Quando essa capacidade é perdida, a humanidade sofre uma perda de identidade, uma regressão para algo escuro e deprimente que nos aterroriza se não conseguimos integrá-lo e transcendê-lo.

A religião é muitas vezes condenada hoje por sua negatividade e tacanhez de espírito. E, como na arte ou nos negócios, também na religião você pode encontrar boas ou más práticas e resultados. O cristianismo é muitas vezes caricaturado como uma religião de repressão e dedos apontados contra o prazer. No entanto, como esta temporada tenta lembrar-nos, a arte da felicidade depende de nossa capacidade de moderação e compaixão. Não podemos encontrar satisfação em detrimento dos outros, ou apegar-nos à nossa própria segurança deixando de satisfazer suas necessidades. Há um tempo para comemorar e seguir os instintos, mas ele deve ser sempre equilibrado por um tempo de disciplina e paciência.



* * *

Jesus garantiu aos discípulos que o esforço que colocamos na busca espiritual nunca é um desperdício. Pedi e recebereis, procurai e encontrareis, batei e a porta será aberta. Quem está começando um novo empreendimento precisa de estímulo e auto-confiança desse tipo. Caso contrário, o primeiro revés ou desânimo que encontramos faz com que pareça que tudo foi por água abaixo. Mas a confiança que cultivamos deve ser realista. A palavra em sânscrito para meditação não sugere gratificação instantânea, mas cultivo gradual. É evidente que Jesus não é um evangelista de TV que ilude os pobres e vulneráveis afirmando que, se você rezar pedindo aquilo que desejar, isso vai cair em seu colo no dia seguinte.

Nós não oramos para obter benefícios de Deus, disse Orígenes, professor cristão do primeiro século, mas para nos tornarmos semelhantes a Deus. O que é então o tipo de pedido, procure e bata na porta , que constitui a jornada espiritual? Em nosso estilo de vida hi-tech e muito estressante, estimamos enormemente a capacidade de ser multi-tarefa . Pessoas que conseguem conciliar muitas coisas são admiradas por conseguirem viver com o dedo no iPhone e um olho nas notícias, enquanto fazem o almoço. As últimas pesquisas científicas, porém, nos fazem questionar esse valor cultural. Parece que,assim como a aprendizagem na tela do computador não permite conhecimento profundo para utilizar a memória a longo prazo, a forma multi-tarefa reduz a qualidade do trabalho realizado. O multi-tarefa não produz resultados duradouros.

Então, pedi e recebereis — desde que você peça uma coisa necessária, da qual ainda se lembre cinco minutos depois. Procure e você vai encontrar - se não ficar imediatamente distraído por algum outro objeto de atenção. A recompensa da oração que Jesus promete não é a satisfação dos desejos a curto prazo, mas a transformação radical do desejo pela descoberta do que realmente queremos. Virmos a querer o que realmente queremos é a vida moral. Desfrutar isso é a vida contemplativa.

- Laurence Freeman, OSB
Traduzido por Leonardo Winck Corrêa
Publicado originalmente no site da Comunidade Mundial de Meditação Cristã no Brasil.
Grifos nossos

Você tem medo de dizer "eu te amo"?


Às vezes precisamos que as crianças nos lembrem do valor das coisas simples...

Um bom domingo a todos - com muito amor. :-)
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