terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Não permitam a destruição da Comissão de Direitos Humanos!

Caros amigos do Brasil,



Bolsonaro está prestes a se tornar o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. É loucura! Vamos dizer às lideranças partidárias quequeremos alguém com um histórico de luta pelos direitos humanos. A eleição da presidência da comissão é amanhã! Assine agora e envie para todos!

Bolsonaro e direitos humanos são coisas contraditórias. Mas, por incrível que pareça, tudo indica que ele vai ser o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), para suceder a Feliciano. Só temos um dia para evitar que isso aconteça! 

Há vários deputados e deputadas que seriam uma escolha melhor para este cargo tão importante, mas os grandes partidos têm prioridades diferentes, e, de vez em quando, deixam a Comissão de Direitos Humanos para oportunistas procurando por um palco para se exibir. Para quem não sabe, Bolsonaro já deu declarações racistas, homofóbicas, machistas e anti-democráticas. É esse o líder que queremos para representar as minorias do país? Não, por isso é fundamental que a gente manifeste, desde já, a nossa insatisfação. 

Vamos dizer aos líderes partidários que queremos alguém com um histórico na luta de direitos humanos presidindo a CDHM. Assine agora, passe adiante e mobilize o máximo de pessoas que puder. O tempo urge! As eleições para presidência das comissões são amanhã! 

http://www.avaaz.org/direitos_humanos 

De acordo com o próprio site da Câmara dos Deputados “Pelas comissões, centenas de propostas legislativas e temas são discutidos, com a participação da sociedade.” Infelizmente, no ano passado, o público foi impedido de participar de inúmeras sessões pois Feliciano não permitiu. 

E é provável que isso aconteça de novo, caso Bolsonaro seja eleito. Não precisamos de inimigos dos direitos humanos, mas sim de verdadeiros líderes que lutam pelas minorias e que constroem uma sociedade mais democrática escutando o que ela têm para dizer. 

E o que ela tem para dizer, agora, é: Bolsonaro não. 

http://www.avaaz.org/direitos_humanos 

Com esperança e determinação, 

Gregório Duvivier e toda equipe da Avaaz 


Mais informações:

De olho na comissão de Direitos Humanos, Bolsonaro avisa que nem gays, nem negros vão atrapalhar (R7)
http://noticias.r7.com/brasil/de-olho-na-comissao-de-direitos-humanos-bolsonaro-avisa-que-nem-gays-nem-negros-vao-atrapalhar-11022014 

Grupo busca barrar Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos (G1)
http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/02/grupo-busca-barrar-bolsonaro-na-comissao-de-direitos-humanos.html 

Acabou a baderna (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2014/02/1413111-acabou-a-baderna.shtml 

Câmara escolhe líderes de comissões; Bolsonaro quer presidir Direitos Humanos (UOL)
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/02/11/bolsonaro-quer-presidir-a-comissao-de-direitos-humanos-da-camara.htm 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Estatuto da Família



Divers@s amad@s,

No Portal da Câmara há uma enquete sobre a natureza do conceito de família incluído no Projeto de Lei 6583/13, que cria o Estatuto da Família. 
A pergunta visa saber a opinião dos brasileiros quanto a este conceito: família é somente o núcleo formado entre homem e mulher? 
Vamos divulgar e participar. Precisamos pressionar para que o conceito seja mudado.



Valéria Wilke

O sentido da dor


É possível encontrar Deus na dor?

Entenda por que o sofrimento não tem a última palavra

Para o ser humano, é muito difícil compreender a dor e o sofrimento. Infelizmente, quem acaba no banco dos acusados é Deus, mesmo sendo o Amor infinito, que sempre quer o melhor para os seus filhos. Todo ser humano precisa encontrar um sentido para a dor, que inevitavelmente chega. Para os cristãos, é mais fácil encontrar este significado.
 
Quem gosta de sofrer? Supostamente ninguém. Mas é verdade que a vida, em seu caminho rumo à felicidade, está repleta de tropeços inesperados, alguns deles determinados pelo nosso agir como outros, alheios à nossa vontade. Este percurso é mais leve se o Senhor acompanhar cada passo nosso, já que a fé pode tudo.
 
Nada mais apropriado ao tema que o pensamento do Papa João Paulo II sobre a dor humana, expressado na carta apostólica "Salvifici doloris":
 
“No fundo de cada sofrimento experimentado pelo homem, como também na base de todo o mundo dos sofrimentos, aparece inevitavelmente a pergunta: por quê? É uma pergunta acerca da causa, da razão e também acerca da finalidade (para quê?); trata-se sempre, afinal, de uma pergunta acerca do sentido. Esta não só acompanha o sofrimentohumano, mas parece até determinar o seu conteúdo humano, o que faz com que o sofrimento seja propriamente sofrimento humano."
 
E acrescenta: "É bem sabido que, quando se calcorreia o terreno desta pergunta, se chega não só a múltiplas frustrações e conflitos nas relações do homem com Deus, mas sucede até chegar-se à própria negação deDeus.”
 
O escritor Jesús David Muñoz também fala sobre o tema:
 
"É normal que nos façamos esta pergunta: por que Deus não eliminou osofrimento do mundo? Por que deixou algo que nos incomoda tanto? No entanto, esta postura da criatura que julga o Criador não é nada justa. Dizer a Deus o que Ele deve ou não fazer parece até brincadeira, mas é muitas vezes a maneira como reagimos."
 
E completa: "Nossa atitude diante da dor não deve ser a de julgar Deus e dar-lhe conselhos sobre como ser Deus, e sim a de buscar encontrar o que Ele quer nos ensinar, as lições que Ele quer que tiremos. É possível extrair tanto bem das situações adversas e dos sofrimentos!"
 
sofrimento em si mesmo não pode ser definido como algo bom, pois é difícil gostar de algo que causa tormento. No entanto, o que faz a diferença é a atitude do ser humano diante da dor, a maneira como ele a aproveita, a aprendizagem e as descobertas que se apresentam por meio dela; em suma, a dor é alimento espiritual por meio do amor de Deus.
 
Um exemplo disso foi a Madre Teresa: ela "não se sentou para contar quantos pobres havia na Índia e lamentar-se diante desta triste situação. Não. Ela começou a trabalhar e aprendeu a amar. (...) Diante da realidade da dor, podemos viver amargurados, negando ou odiando Deus pela vida inteira, ou podemos transformar o sofrimento em uma oportunidade de exercitar o amor".
 
"Deus é bom, mas isso não significa que não exista sofrimento ou dor.Deus é tão bom, que inclusive pode tirar do mal um bem maior. Sim, inclusive da dor mais atroz, Deus pode tirar algo melhor. É questão de estar atentos para descobrir isso."
 
(Fontes: "¿Un tesoro escondido en el sufrimiento?", de Jesús David Muñoz L.C., em "Virtudes y Valores", Catholic.net; Carta apostólica "Salvifici Doloris", de João Paulo II, 1984.)

sources: LaFamilia.info

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