Nosso querido Tony Goes nos revelou este vídeo profético, postado no You Tube por um rapaz branco e hétero em 26/07/11, ou seja, antes do "Dia do Orgulho Hétero" ser aprovado pelos vereadores paulistanos.
Em seu post, o Tony faz uma bela análise da questão e conclui:
Algum hétero tem vergonha de sua sexualidade? Teve algum dia que reprimir ou esconder os próprios desejos? Teve que contar para os pais que gosta do sexo oposto? Correu o risco de ser expulso do colégio ou demitido do emprego? Foi agredido na rua por ser hétero? Foi condenado ao fogo do inferno por padres e pastores? Ora, francamente. A parada gay não comemora “a delícia de dar o cu”, como me respondeu um imbecil no Twitter (fazemos isto em outros lugares). Ela celebra, isso sim, a não-vergonha de ser homossexual.
Então vamos dar nome aos bois. O tal “Dia do Orgulho Hétero” é, sim, uma reação à visibilidade dos gays na sociedade, e à conquista de alguns direitos (e não “privilégios”, como insistem alguns boçais). Por mais que jurem que não, quem aprovou o projeto, quem o endossa na internet, quem for desfilar na Paulista, só está se mostrando preconceituoso, atrasado e ignorante. E, sim, homofóbico - aquela palavrinha que hoje em dia ninguém quer ser. Que muita gente é - escolhe ser - mas não assume. Tem vergonha. Então é o Dia da Vergonha Homofóbica. Isto sim, é vergonhoso. Que nojo.
Perdoai-os, Senhor... Tweet
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