Ali, no silêncio daqueles nove meses, Maria gestou o Filho de Deus que, anos depois, deixaria para a humanidade o memorial de Sua paixão: o seu corpo e sangue transmutados no pão e no vinho, repartidos na Eucaristia. O primeiro embrião cresceu, fortaleceu-se: em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Jesus, já na plenitude de Sua vida terrena, encontra na instituição da Eucaristia – o mistério da fé – a forma de manter-Se presente na vida de todos os homens e mulheres.
Quisera a cada Eucaristia nossos corações possam ser como o útero de Maria e receber e gestar o corpo e o sangue de Jesus Cristo, deixando que Sua memória seja a força constituinte de nossas ações, como a gravidez constituiu o corpo de Maria. Que, junto com Ele, nossos corações cresçam e possamos também revelar através de nossa vida a estatura, a sabedoria e a graça de Deus que tudo transforma e vivifica.
Texto para oração: Lc 1, 39-56
- Gilda Carvalho
Reproduzido via Amai-vos
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