O padre Manoel Henrique, da paróquia da Igreja São Pedro, em Maceió, ressalta que a autora do projeto, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), disse que não se deve confundir união com casamento religioso. Ele destacou que a Igreja não aceita, mas respeita a ação do Senado. “A Igreja admite que o Estado tenha o dever de defender o cidadão. É missão do Estado fazer isso”, alegou.
O juiz Wladimir Paes de Lira, da 26º Vara da Capital, Vara da Família, explicou que o projeto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), pelo plenário do Senado e pela Câmara dos Deputados para que vire lei.
O juiz disse que já realizou dois casamentos entre pessoas do mesmo sexo e acredita que isto seja uma evolução, sinal de que o povo está sendo mais tolerante. “Em Alagoas existe uma portaria que obriga os cartórios a receberem o processo que será analisado pelo juiz, que pode ser favorável ou não”.
Nildo Correia, presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), colocou que será uma decisão de grande importância para todos. “Infelizmente ainda existe um tabu. As questões da vergonha, da religião, fazem com que muitos casais ainda vivam no anonimato”.
(Fonte: Tribuna Hoje - mais uma dica do amigo @wrighini) Tweet
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