Arte: m1kikey
Uma das mais conhecidas parábolas que Jesus contou é a do semeador. Através dela podemos fazer várias analogias, mas, hoje, vamos nos deter em uma específica: somos – cada homem e cada mulher – chamados a ser semeadores!
O semeador da parábola de Jesus nem sempre encontrou sucesso em seu trabalho. Semeou em jardim espinhoso, em terra árida, à beira do caminho. Terrenos árduos e difíceis, como aqueles que encontramos dentro do coração humano, nosso maior desafio. Quantos corações duros e fechados à Palavra de Deus! Quantas vezes nós mesmos tornamos assim nossos próprios corações!
Porém, o semeador não desistiu de sua tarefa: continuou a semear, a percorrer caminhos, a encontrar espaços de terreno fértil para lá depositar sua semente. Assim também nós somos chamados a acreditar que mesmo diante da dureza ou daquilo que nos parece infértil existe a possibilidade da vida brotar.
Jesus, que encontrou um povo de coração insensível às Suas palavras, não desistiu: se os poderosos não o ouviam, os pobres o escutavam; se os ricos se recusavam a recebê-lo, fez da sua preferência os excluídos... E assim realizou o Seu próprio trabalho de semeador da revelação do Pai junto à humanidade. Não desanimou, não fugiu da luta, não teve medo da aridez. Antes, insistiu em pregar, desafiou o que parecia ser imponderável, realizou o impossível aos olhos humanos.
O Semeador nos convida a semear com Ele. Qual a nossa resposta? O que estamos plantando em nossas vidas? Como estamos plantando? Quais são os nossos terrenos? Por fim, empenhemo-nos nesse trabalho contínuo da semeadura. E exultemos quando, ao final, pudermos reconhecer que por nossas mãos o reino de Deus chegou aos homens.
Texto para reflexão:
Mt 13, 1-23
- Gilda Carvalho
Reproduzido via Amai-vos, com grifos nossos. Tweet
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