Foto: Craig Easton
Ao longo deste novo ano litúrgico, nós, os cristãos, iremos ler aos domingos o evangelho de Marcos. O seu pequeno texto inicia-se com este título: “Começa a Boa Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Essas palavras permitem-nos evocar algo que encontraremos no seu relato. Com Jesus “começa” algo novo. É a primeira mensagem que Marcos quer deixar claro. Tudo o que é anterior pertence ao passado. Jesus é o começo de algo novo e inconfundível. No relato Jesus dirá que “o tempo se cumpriu”. Com Ele chega a Boa Nova de Deus.
Isso é o que experimentam os primeiros cristãos. Quem se encontra vitalmente com Jesus e penetra um pouco em seu mistério sabe que começa uma vida nova, algo que nunca havia experimentado anteriormente.
O que encontram em Jesus é uma boa nova. Algo novo e bom. A palavra evangelho que utiliza Marcos é muito frequente entre os primeiros seguidores de Jesus e expressa o que eles sentem ao encontrar-se com Jesus. Uma sensação de libertação, alegria, segurança e desaparecimento de medos. Em Jesus encontram-se com “a salvação de Deus”.
Quando alguém descobre em Jesus o Deus amigo do ser humano, o Pai de todos os povos, o defensor dos últimos, a esperança dos perdidos, sabe que não encontrará uma notícia melhor. Quando conhece o projeto de Jesus de trabalhar por um mundo mais humano, digno e ditoso, sabe que não poderá dedicar-se a nada maior.
Esta Boa Nova é Jesus mesmo, o protagonista do relato que vai escrever Marcos. Por isso a sua intenção primeira não é oferecer-nos doutrina sobre Jesus nem fornecer-nos informação biográfica sobre Ele, mas seduzir-nos para que nos abramos à Boa Nova que só poderemos encontrar Nele.
Marcos atribui a Jesus dois títulos: um tipicamente judeu, o outro mais universal. No entanto reserva aos leitores, algumas surpresas. Jesus é o “Messias” que os judeus esperavam como libertador do seu povo. Mas um messias muito diferente do líder guerreiro que muitos desejavam para destruir os romanos. No seu relato, Jesus é descrito como enviado por Deus para humanizar a vida e conduzir a história para a sua salvação. É a primeira surpresa.
Jesus é “Filho de Deus”, mas não dotado do poder e da glória que alguns poderiam imaginar. Um Filho de Deus profundamente humano, tão humano que só Deus pode ser assim. Só quando termina a Sua vida de serviço a todos, executado numa cruz, um centurião romano confessa: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”. É a segunda surpresa.
- José Antonio Pagola
Reproduzido via IHU, grifos do autor. Tweet
2 comentários:
o prorpio nome de Jesus demosntra isto "Javé salva"
mas não esquecermso o passadoas promessas do passado se realizam HOJE.
o primeiro domingo doavento msotruo um lindo texto de ezqueial deus mesmo cuidara de sua ovelhas pessoalmente
as promesas que Deus fez, no passado ,a Israel se realizam HOJE pra nós
a Biblia não é um livro do passado a palvra de Deus (encontrada na biblbia mas não só nela ) nos responde, nos anima ,nos orienta HOJE
feita esta resalva e uma outra
(de que o texto quase ignorta a divindade e o carater espiritual da vinda do Redentor)
é VERDADe pura oq li....
quando vi o evangelho de vida liberdade pelnitude e libertação do epcado do salvador
só conseguia exprimir um tipo de sentimento
Uma sensação de libertação, alegria, segurança e desaparecimento de medos. Em Jesus encontram-se com “a salvação de Deus”.
Louvado seja nosso senhor jesus cristo
ave maria cheia de graça o senhor é convosco bendita sois vos entre as mulheres bendito o fruto do vosso ventre JESUS
Este (divino) Rei veio para libertar os homens da escravidão do pecado, salvá-los da morte eterna e conduzí-los ao Reino da comunhão entre Deus e os homens. Ele veio para anunciar a vinda desse Reino, no qual, segundo suas próprias palavras, não haverá mais dor, nem tristezas, nem morte. Após este mundo, é certo que, aceitando este Majestoso Presente de Deus como nosso Rei, também nós participaremos deste Reino e nada mais poderá nos afastar do amor de Deus.
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