quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nosso testemunho




Recebemos, em nosso post de 11/02/2011, "Teologia e História: a propósito da divergência", os comentários dos nossos leitores Daniel e Matheus, que deram margem a uma rica e salutar troca de ideias. Diante a importância dos temas abordados, achamos por bem reproduzir aqui nossa resposta, pedindo desde já desculpas pela extensão do texto. :-)

* * *

Prezados Daniel, Matheus e demais leitores,

Diante do comentário tão minucioso do Daniel e da observação do Matheus, que tocaram, ambos, em pontos muito importantes e bastante delicados, achamos por bem tomar um tempo para refletir com calma antes de elaborar uma resposta. Daí a demora para darmos um retorno – mas, de todo modo, pedimos desculpas pelo tempo transcorrido.

Daniel, discordamos de você em alguns pontos da sua leitura dos documentos do Magistério, sobretudo os do Concílio Vaticano II; discordamos, sobretudo, da colocação de que nossa parte pecadora não pertence à Igreja. Pelo contrário, o Catecismo afirma que “a Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação. Todos os membros da Igreja, inclusive seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. (…) A Igreja reúne, portanto, pecadores alcançados pela Salvação de Cristo, mas ainda em via de santificação” (CIC 827). (Note-se que o termo “Igreja” não se refere somente ao Magistério, mas a todo o corpo de fiéis.)

Portanto, Deus nos acolhe amorosa e incondicionalmente não por nosso merecimento, mas como pecadores que necessariamente sempre somos, e nisso justamente consiste sua Justiça e Misericórdia, e a Gratuidade da nossa Salvação. Nisso somos todos chamados à santidade, vivida através do Amor:

“A Igreja... é, aos olhos da fé, indefectivelmente santa. Pois Cristo, Filho de Deus, que com o Pai e o Espírito Santo é proclamado o 'único Santo', amou a Igreja como sua Esposa. Por ela se entregou com o fim de santificá-la. Uniu-a a si como seu corpo e cumulou-a com o dom do Espírito Santo, para a glória de Deus.” A Igreja é, portanto, “o Povo santo de Deus”, e seus membros são chamados “santos”. [Note-se que o termo “Igreja” não se refere somente ao Magistério, mas a todo o corpo de fiéis.]

(…) “Já na terra a Igreja está ornada de verdadeira santidade, embora imperfeita.” Em seus membros, a santidade perfeita ainda é coisa a adquirir: “Munidos de tantos e tão salutares meios, todos os cristãos, de qualquer condição ou estado, são chamados pelo Senhor, cada um por seu caminho, à perfeição da santidade pela qual é perfeito o próprio Pai”.

A caridade é a alma da santidade à qual todos são chamados. Ela “dirige todos os meios de santificação, dá-lhes forma e os conduz ao fim”:

“Compreendi que a Igreja tinha um corpo, composto de diferentes membros, não lhe faltava o membro mais nobre e mais necessário (o coração). Compreendi que a Igreja tinha um Coração, e que este Coração ARDIA de AMOR. Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja agirem, que, se o Amor viesse a se apagar, os Apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os Mártires se recusariam a derramar seu sangue... Compreendi que O AMOR ENCERRAVA TODAS AS VOCAÇÕES, QUE O AMOR ERA TUDO, QUE ELE ABRAÇAVA TODOS OS TEMPOS E TODOS OS LUGARES... EM UMA PALAVRA, QUE ELE É ETERNO!”
(CIC 823-826)

Contudo, não acreditamos que o debate em torno do significado do primado da consciência, da historicidade da Revelação, de como a Igreja se transformou ao longo dos séculos ou da necessidade de entender o significado da homossexualidade conforme as especificidades de seu contexto histórico e sócio-cultural seja o mais importante aqui. O ponto central, ao que nos parece, é aquele de que você parte em sua explanação: a possibilidade ou não de “uma visão conciliatória entre a prática do ato homossexual e a doutrina da Igreja”.

É ponto pacífico para nós que a atual posição da Igreja é que a homossexualidade constitui uma “paixão desordenada” e, como tal, os atos homossexuais devem ser evitados. Ou seja, a orientação do Magistério, hoje, é de que o homossexual deve procurar viver uma vida de castidade – castidade, aqui, entendida como celibato. Quanto a isso, não há discussão.

Há que se compreender, porém, como o próprio Daniel muito bem apontou, que apenas no caso dos dogmas - o grau máximo a que uma doutrina ou posição moral pode ser elevada, tornando-se definitiva na compreensão da Igreja – a vinculação entre doutrina e acolhimento é total. E cabe aqui enfatizar que o atual entendimento do Magistério a respeito da homossexualidade, assim como sua atual orientação com relação a como os homossexuais devem lidar com sua sexualidade, devem ser ambos entendidos em termos de orientações e recomendações, uma vez que não são dogmas.

Poderíamos ir além e lembrar que a existência de um grau máximo e definitivo de adesão à doutrina indica que nem tudo, na doutrina católica, tem a mesma obrigatoriedade e permanência. Por exemplo, o caso da salvação. Já foi expresso como doutrina que os de fora da Igreja Católica não poderiam se salvar. Foi doutrina, mas não se mostrou definitiva. O Concílio Vaticano II gerou documentos que abrem a perspectiva da salvação para os que crêem em Cristo, mas não na comunhão da Igreja católica; para os que crêem em Deus, mas não no Cristo; e até para os que não crêem em Deus, mas vivem de acordo com os valores retos da sua consciência.

Poderíamos, de fato, sublinhar e insistir na compreensão de que a Igreja se transforma. Isso é expresso na própria Constituição Apostólica Fidei Depositum, mencionada pelo Daniel, a qual não se cansa de salientar a necessidade e importância da “renovação de pensamentos, de atividades, de costumes e de força moral”, e que o catecismo deve oferecer “uma doutrina sã e adaptada à vida atual dos cristãos”. Do mesmo modo, expõe que a doutrina e os costumes morais devem ser discernidos pelo Magistério a partir do

“ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição viva da Igreja e do Magistério autêntico, bem como a herança espiritual dos Padres, dos Santos e das Santas da Igreja, para permitir conhecer melhor o mistério cristão e reavivar a fé do povo de Deus. Deve ter em conta as explicitações da doutrina que, no decurso dos tempos, o Espírito Santo sugeriu à Igreja. É também necessário que ajude a iluminar, com a luz da fé, as novas situações e os problemas que ainda não tinham surgido no passado.

O Catecismo incluirá, portanto, coisas novas e velhas (cf. Mt 13, 52) porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas. (…) Sirva ele para a renovação, à qual o Espírito Santo chama incessantemente a Igreja de Deus, Corpo de Cristo, peregrina rumo à luz sem sombras do Reino!”


Poderíamos seguir essa linha de argumentação, mas, como dissemos, não é o que consideramos mais primordial aqui. Para nós, como gays e católicos que somos e membros inalienáveis da Igreja, é fundamental não perder de vista a mensagem do Evangelho: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10, 10). Cristo veio para todos. Cristo veio subverter a lógica legalista dos fariseus, segundo a qual a salvação seria derivada do reto e literal cumprimento da Lei, e só aos que a seguissem à risca estaria reservada. “A lei não é já o decisivo para saber o que espera Deus de nós. O primeiro é 'procurar o reino de Deus e a Sua justiça'”, adverte o teólogo basco Jose Antonio Pagola em artigo que recentemente reproduzimos aqui. “Jesus esforça-se por introduzir nos Seus seguidores outro perfil e outro espírito: 'se a vossa justiça não é melhor que a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino de Deus'.” E Pagola conclui:

Nestas pessoas reina a Lei, mas não Deus; são observantes, mas não sabem amar; vivem corretamente, mas não construíram um mundo mais humano.

Temos de escutar bem as palavras de Jesus: «Não vim abolir a Lei e os profetas, mas dar plenitude». Não veio atirar por terra o patrimônio legal e religioso do antigo testamento. Veio para «dar plenitude», a alargar o horizonte do comportamento humano, a libertar a vida dos perigos do legalismo.

O nosso cristianismo será mais humano e evangélico quando aprendermos a viver as leis, normas, preceitos e tradições como os vivia Jesus: procurando esse mundo mais justo e fraterno que quer o Pai.
[A esse respeito, v. CIC 1963]

Esse sempre foi e continua sendo, passados dois milênios, o cerne da doutrina oficial da Igreja: o Amor que a todos vem redimir e salvar.

É por isso que o Diversidade Católica tem por missão “promover e difundir a Boa Nova de Jesus Cristo e a participação no Reino de Deus com a partilha da experiência do amor de Deus junto a todos os fiéis tradicionalmente excluídos do corpo eclesial em virtude de sua identidade e/ou orientação sexual”. Trabalhamos pela conciliação das identidades gay e católica porque nos reconhecemos tão santos e pecadores como qualquer outra pessoa, independente de sua orientação sexual. Longe de atacar a Igreja à qual pertencemos, trabalhamos sempre para salientar que a mensagem dessa Igreja tão incompreendida é difundir a Boa Nova do Amor de Cristo, que a todos acolhe e inclui. Com efeito, como nota o teólogo espanhol José María Castillo, no artigo que publicamos aqui sobre a “escandalosa tolerância de Jesus”,

Se nos atemos ao que contam os Evangelhos, nos surpreendemos com o fato de que Jesus foi escandalosamente tolerante com pessoas e grupos com os quais nenhum homem, reconhecido como observante e exemplar do ponto de vista religioso, podia ser tolerante. Ao mesmo tempo em que se mostrou extremamente crítico com aqueles que se viam a si mesmos como os mais fiéis e os mais exatos em sua religiosidade, Jesus foi tolerante com os publicamos e pecadores, com as mulheres e com os samaritanos, com os estrangeiros, com os endemoniados, com as multidões dos gentios (óchlos), uma palavra dura que designava a “plebe que não conhecia a Lei e era maldita”, no juízo dos sumos sacerdotes e dos fariseus observantes (Jo 7, 49; cf. 7, 45).

E é curioso, mas essa gente é a que aparece constantemente acompanhando a Jesus, escutando-o, buscando-o... Os relatos dos Evangelhos são eloquentes neste ponto concreto e repetem muitas vezes que o “gentio”, a “multidão”... buscava a Jesus, que o ouvia, que estava perto dele. E aquela mistura de Jesus com os “gentios” chegou a ser tão angustiosa, que até a família de Jesus chegou a pensar que ele havia perdido a cabeça (Mc 3, 21). Jesus compartilhava mesa e toalha com os pecadores, o que dava pé a murmurações por causa de semelhante conduta (Lc 15, 1s).


Por isso, Matheus, respeitosamente discordamos de você quanto à homossexualidade ser um “pecado grave, violação do sexto mandamento”. Entendemos que você se referiu a pecar contra a castidade. Mesmo que fizéssemos uma interpretação muito literal e legalista da doutrina – um tipo de leitura da qual, diga-se de passagem, esperamos já ter deixado claro que divergimos – e considerando a atual recomendação do Magistério quanto à observação da continência pelos gays, levando uma vida sexual ativa não estaríamos pecando mais contra a castidade do que pessoas divorciadas, pessoas recasadas, pessoas que têm relações sexuais fora do casamento, pessoas que fazem uso de camisinha ou outros preservativos ou pessoas que utilizam qualquer método anticoncepcional que não a chamada "tabelinha" ou a abstinência, dentro ou fora do casamento. Não estaríamos pecando mais contra a castidade, em última instância, do que qualquer pessoa que faz sexo sem ter a procriação em vista.

Ainda que considerássemos o ato homossexual como desordenado em si mesmo, como sugere o Catecismo, ou mesmo pecaminoso – o que NÃO corresponde à posição do Magistério, visto que “desordenado” e “pecaminoso” são conceitos distintos – há que se levar em consideração, Matheus, o fato de que, consultando o verbete “pecado” no índice do Catecismo, o primeiro subitem citado é “Amor mais forte que o pecado”, que remete ao trecho sobre o perdão:

Não há limite nem medida a esse perdão essencialmente divino. Tratando-se de ofensas (...), de fato somos sempre devedores: “Não devais nada a ninguém, a não ser o amor mútuo” (Rm 13, 8). A Comunhão da Santíssima Trindade é a fonte e o critério de toda relação. Esta comunhão é vivida na oração, sobretudo na Eucaristia:

Deus não aceita o sacrifício dos que fomentam a desunião; Ele ordena que se afastem do altar para primeiro se reconciliarem com seus irmãos: Deus quer ser pacificado com orações de paz. Para Deus, a mais bela obrigação é nossa paz, nossa concórdia, a unidade no Pai, no Filho e no Espírito Santo de todo o povo fiel.
(CIC 2844-2845)

De todo modo, porém, não é esse em absoluto o nosso entendimento. Primeiramente, levando-se em consideração o fato de que a atual posição do Magistério com relação à homossexualidade não constitui um dogma, como já expusemos, e, portanto, não requer adesão irrestrita para caracterizar-nos como membros da Igreja, necessitamos, para respeitar nossas consciências, dar o nosso sempre respeitoso testemunho de que não vivemos nossa forma de amar como “intrinsecamente desordenada” ou fechada ao dom da vida (CIC 2357). Pelo contrário, observamos justamente que também entre nós “'os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido.' A sexualidade é fonte de alegria e de prazer” (CIC 2362).

Para respeitar nossas consciências, necessitamos dar nosso testemunho de que vivemos, sim, uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira (CIC 2357). Vivemos, com nossos esposos e esposas, os mesmos desafios e recebemos as mesmas graças de qualquer casal, e nosso testemunho é dado com nossas próprias vidas.

Divergimos nesses pontos não porque pretendamos ir contra a Igreja ou seu Magistério. Nada poderia estar mais longe da verdade. Damos nosso testemunho por amor à Verdade e à Igreja de Cristo, para que através desse testemunho a Igreja possa continuar sua jornada de construção do Reino e, peregrinos com ela, caminhemos juntos.

Segundo, mesmo ainda recomendando o celibato, o Magistério reconhece que “um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. (…) Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida” (CIC 2358); ou seja, somos tão chamados à santidade quanto os demais membros da Igreja de Cristo, e não há nenhuma justificativa para que sejamos excluídos da Igreja, da participação na vida de nossas respectivas comunidades e, muito menos, dos sacramentos.

Entretanto, e é este o cerne da nossa atuação, verificamos que a prática muitas vezes se afasta do reto cumprimento das orientações do Magistério no sentido do acolhimento e do respeito aos gays. Infelizmente, Matheus, muitos de nós viveram em suas comunidades situações de exclusão por serem gays. Muitos de nós, mas não todos, receiam revelar-se gays aos seus amigos e familiares por medo da rejeição, e vivem a violência de terem de viver escondidos. Muitos de nós, mas não todos, ao se revelarem gays, foram de fato rechaçados por amigos e familiares, pelo seu pároco e pela comunidade. Alguns de nós viveram situações de humilhação; em alguns casos, publicamente. Alguns de nós, ao se revelarem gays, foram destituídos de suas funções na comunidade, embora até então fossem considerados modelos de conduta e vida cristã. Alguns de nós foram excluídos dos sacramentos, ou se excluem dos sacramentos, por se sentirem julgados e condenados por seus amigos, familiares, párocos e comunidades - ou, pior, pelo próprio Deus; por ouvirem e acreditarem que são irremediáveis pecadores e, por isso, menos merecedores do Amor do Pai. Essa crença é causa de imenso sofrimento para multidões de nós, com efeitos devastadores, que muitas vezes chegam ao absurdo do suicídio. A título de ilustração, remetemos aos casos narrados no documentário “Assim me diz a Bíblia” e no filme “Preces para Bobby”, duas de milhares de histórias tragicamente reais.

Então, sim, Matheus, respondendo sua pergunta, conhecemos muitos casos de homofobia e violência física, psicológica e social justificada por crenças religiosas, sobretudo cristãs. A mais evidente delas, aliás, se traduz no fato de que, no Brasil de hoje, um enorme número de cidadãos tem negada a garantia de seus direitos civis com base em argumentos de cunho religioso. A mistura de religião e política leva a distorções perversas, como a alegação de que o asseguramento dos direitos civis dos gays constituiria uma ameaça à liberdade religiosa. Nada mais falso: somente reforçando a separação entre Igreja e Estado teremos, todos, nossos direitos assegurados, inclusive e sobretudo o direito às liberdades de crença e culto.

Porém, a ameaça mais grave oferecida pela homofobia justificada por argumentos religiosos é justamente a corrupção e distorção dos valores mais caros à doutrina cristã e católica, representados, em última instância, pelos mandamentos maiores: “Amai-vos uns aos outros, e ao próximo como a ti mesmo”.

Esperamos dar testemunho de que, pecador ou não, ninguém deve ser excluído. Esperamos dar testemunho da gratuidade da Salvação e da incondicionalidade do Amor do Pai, independente das faltas e limitações inerentes a todo o humano. É por isso, Daniel, e por isso, Matheus, que trabalhamos.

A paz de Cristo esteja sempre com vocês.

Equipe Diversidade Católica

5 comentários:

Rafa disse...

Qualquer texto (mesmo o bíblico e o eclesial) serve para se comprovar com mil citações alguma coisa e o exato contrário da mesma. Não é com argumentos que se trava esta batalha, mas estando sintonizado com a opção fundamental de Jesus, com sua práxis diante dos "indignos" que, me parece, é sempre de inclusão. No mais "Quem tiver ouvidos para ouvir ouça"

Fábio disse...

Muito obrigado, equipe Diversidade Católica por tão pertinente resposta a tantas questões.
Eu assino em baixo e confesso meu amor apaixonado por Deus, vivido no seio da nossa santa Igreja Católica.

Rodolfo Viana disse...

E que possamos continuar a fazer ecoar esta Boa Nova!


Muito emocionado!

Fabiano Albuquerque disse...

Nada mais amoroso e próximo do Pai do que essa resposta. Fico muito feliz de fazer parte dessa família e dizer que somos muito amados, queridos e desejados por Deus. Somos obra incompleta de Deus e necessitamos dele tanto quanto qualquer um precisa. Deus nos ama e Deus ama a todos, até os que não O amam.

Senhor, Tua presença nos satisfaz!

Fábio disse...

"no céu, os militantes, os padecentes, os triunfantes, seremos só amantes" já disse Adélia Prado

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