segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Para conhecê-lO melhor e mais crescermos na Sua amizade


É com imensa alegria que, atendendo a pedidos dos membros do Diversidade Católica, organizamos um curso de Introdução à Teologia. As aulas serão ministradas por Rafael Morello, mestre em teologia, sempre com foco no amor incondicional de Deus por cada um de nós.

Para quem quer entender melhor os fundamentos da nossa fé para aprofundá-la e enriquecer sua espiritualidade, a hora é essa. :-)

Ementa: 
A fé cristã baseia-se numa premissa fundamental: Deus nos amou e quis estabelecer um compromisso de amor, um pacto de vida, uma aliança conosco. A Revelação é a história desta relação entre Deus e os seres humanos. Através dela sabemos que Deus é amor, que criou todas as coisas boas e nos escolheu, como povo consagrado, para sermos dele.

A teologia fundamental reflete sobre esta relação de Deus com o mundo. Ajuda-nos a entender melhor o Deus em quem cremos, para, então, amá-lo mais. Se Deus é bom, por que existe o mal? Por que Deus escolheu especificamente um povo para se revelar? Como é possível que a bíblia nos traga imagens de Deus tão diversas, especialmente comparando o Antigo e o Novo Testamento? Neste curso, refletiremos sobre todas essas questões.


Bibliografia:
QUEIRUGA, André Torres. Do terror de Isaac ao abbá de Jesus: Por uma nova imagem de Deus. Paulinas. São Paulo. 2001.
O livro, de autoria de um dos mais proeminentes teólogos católicos da atualidade, servirá de base para as apostilas, que serão o material diretamente utilizado nos encontros.

As aulas serão semanais, com início em fevereiro e duração de um semestre.

Que o Senhor nos abençoe e ilumine nesta nova empreitada, para que possamos seguir promovendo e difundindo a Boa Nova de Cristo! :-)

9 comentários:

Paulo de Tarso disse...

Caros irmãos,

Aproveitem a feliz oportunidade desse curso de teologia e abram seus olhos para a Verdade Divina.

Vocês precisam se dar conta da imensa heresia que cometem com esse discurso tão tendencioso disfarçado de "mensagem inclusiva".

Realmente acredito que suas intenções sejam boas, mas há um grande erro em afrontar a Vontade Legítima de Deus reconhecida pela única voz autorizada: a do Santo Padre, o Papa Bento XVI.

O homossexualismo pode e deve ser combatido por aqueles que tem bom coração. Eu rezarei para que o Professor Dr. Rafael Morello mostre o caminho da luz, só atingível quando de acordo com a doutrina de nossa querida Igreja Católica.

Rodolfo Viana disse...

Paulo,

antes de mais nada sou catolico, gay e minha consciencia nao aponta minha orientaçao sexual como heresia.
Que é o que mais importa aos olhos de Cristo.

Devemos imaginar que a igreja uns 150 anos atras considera moral que o Negro fosse vendido como mercadoria e nem admitia sua entrada nas Paroquias.
Isto era certo? Segundo o ponto de vista moral daquela época, sim.

Gostária que vc desse um voto de "vóz"...ao nosso ponto de vista e fizesse um passeio pelo conteúdo aqui postado e talvez poderemos endossar um produtivo debate, pois este seu ponto de vista já muito me fez sofrer desde que nasci e conhecemos cada linha dele. Convido-te apenas a conhecer o nosso. Nao peço para que aceite, apenas conheça-o.

Como seu irmão em Cristo, postamos um link já tem um tempo e peço que olhe com olhos Cristaos:

http://diversidadecatolica.blogspot.com/2010/09/deus-criou-os-homossexuais.html

A Paz!

Anônimo disse...

Irmão/ãs,
Na Bíblia, que nos ensina onde e o que devemos dar o real e verdadeiro valor, Deus não faz diferenças: “porque todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.
Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.
Já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gálatas 3:26-28). Portanto em Cristo somos todos/as irmãos!
Abçs,
Roberto Teixeira Corrêa

Equipe Diversidade Católica disse...

Queridos Paulo, Roberto e Rodolfo,

Acreditamos firmemente na incondicionalidade do amor de Deus por cada um de seus filhos. Acreditamos também que a Boa Nova de Cristo foi, sim, que Ele veio para todos, sem distinção, e que a todos ama igualmente.
Acreditamos que Cristo veio também para os excluídos, para os oprimidos, para os incompreendidos, para os perseguidos por serem aquilo que são.

Acreditamos na Santa Igreja Católica - a qual é não apenas o Magistério (a hierarquia do Papa e dos bispos), mas sim o corpo do povo de Deus que crê em Jesus Cristo e procura viver de acordo com Ele. Acreditamos que as posições do Magistério ao longo de dois mil anos de história já passaram por inúmeras transformações e estão em constante mudança. E é preciso que seja assim, porque a revelação de Deus para nós se dá ao longo da História.

Querido Paulo, gostaríamos de corrigir dois pequenos equívocos: primeiro, a posição oficial do Vaticano hoje, tal como expressa no Catecismo da Igreja Católica, não é de que a homossexualidade deve ser "combatida"; pelo contrário, a Igreja reconhece que os homossexuais foram criados por Deus tal como são e "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta" (Catecismo da Igreja Católica, 2358).

Segundo, desde o Concílio Vaticano II e tal como expresso também no Catecismo da Igreja, nem o papa, nem a hierarquia, são detentores da Verdade. Pelo contrário, a Igreja reconhece o primado da consciência individual em sua relação com Deus.

O Vaticano II reconhece que cada ser humano deve antepor qualquer dever ou lei à sua própria consciência. “A consciência é o núcleo mais secreto e o sacrário do homem, no qual se encontra a sós com Deus, cuja voz se faz ouvir na intimidade do seu ser”, diz o parágrafo 16 da Constituição Dogmática Gaudium et Spes.

O documento citado indica que a mediação plena para a ação do homem é a sua consciência. Obedecer à consciência é o que se pode fazer de melhor para agradar a Deus.

Caso você queira se aprofundar no tema, Paulo, sugerimos a leitura das perguntas frequentes no nosso site, em http://migre.me/3K3yV; sobretudo "Se a Igreja condena a homossexualidade, como é possível uma pessoa gay ser católica?" (http://migre.me/3K3A1).

Caso tenha qualquer dúvida ou divergência e queira conversar, será sempre bem-vindo para uma saudável troca de idéias. Acreditamos que só com respeito às diferenças, tolerância e diálogo fraterno podemos efetivamente crescer no amor de Deus e cumprir a missão de ajudar na construção do Reino do Pai, que é de cada um de nós.

Receba nosso forte e caloroso abraço.

Marcelo Augusto disse...

Caríssimos,

Encaro o ocorrido como um louvável reforço ao apelo do nosso curso.

O que o leitor do blog comentou, de maneira bem intencionada, encontraremos durante todo o tempo, em nossa vida social. E também conheceremos pessoas com palavras menos amistosas e comportamento menos suave. Eventualmente, essas pessoas serão parte do colegiado da Igreja. O que fazer então? Precisamos:

1 - Não nos deixar abalar pelo que ouvimos ou lemos. Para isso, precisamos estar seguros de que não fazemos nada de errado. É claro que o apoio do Diversidade Católica é importante, que a acolhida das pessoas é transformadora, mas não dá para se esconder atrás do grupo, como crianças assustadas se escondendo atrás das pernas dos pais. As pessoas não são eternas, como, aliás, ninguém é. E vai saber se um dia estaremos afastados geograficamente e impedidos de nos encontrar? Portanto, cada um precisa saber se defender sozinho. E o curso de teologia é, na verdade, um karatê cerebral, um judô espiritual, um krav-magá contra a intolerância, a homofobia e as carícias negativas. (Para não parecer demagogia, explico que isso é um testemunho pessoal de como a teologia mudou a minha relação com a sexualidade.)

2 - Dar testemunho das razões da nossa fé. Isso tem a capacidade de modificar comportamentos. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (Jo 8,32) Um padre que tentou reverter a minha orientação sexual, depois de algum tempo, observando como eu estava seguro da minha caminhada espiritual, confessou-em que tinha orgulho do homem que eu havia me tornado.

Sejam fiéis. Perseverem. Tenham caridade. Tudo há de passar! :-)

Beijos!
Marcelo.

Val disse...

Queridos diversos, diversas e leitores-irmãos em Cristo,
há uma passagem de Marcos (3, 31-35) em que Maria e os irmãos do Senhor estão procurando por Ele e O encontram na casa cercado por pessoas estranhas ao seu grupo. Perguntado sobre quem são sua mãe e irmãos, Jesus afirma que naquela casa estavam sua mãe e seus irmãos "pois todo o que fizer a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe." Jesus nos mostra que não pertence a um grupo ou a determinadas pessoas. Ele pertence a aqueles que fazem a vontade de Deus-Pai; este fazer é o que confirma o pertencimento de cada um de nós à família de Jesus, ao corpo da igreja. Qual é a certeza que tenho, por ser católica e gay, de pertencer a esta família? A graça da fé; o alento no coração provocado pelo pelo toque do amor divino que me inunda diariamente e que me leva também à necessária conversão diária; o reconhecimento da presença de Deus na minha vida, que sinto do momento em que acordo até o instante em que "pego" no sono.
Valéria

Cris Serra disse...

É, Val, Cristo veio para todos, não foi? Já no Seu tempo ele alertou que o Reino não era propriedade dos doutores da Lei; assim como Paulo de Tarso (não o que postou o primeiro comentário, o outro, rsrs) foi o Apóstolo dos Gentios... né?

De toda forma, esta semana foi nossa primeira aula e tivemos uma bela preleção sobre as transformações da Igreja ao longo da História. Que Deus nos ilumine a todos, mestre e alunos, para que este curso seja mais um instrumento para nos aproximarmos de Deus, permanecermos em sua Presença e mantermos abertos nossos olhos e ouvidos para a missão que Ele nos quiser confiar. Amém! :-)

Anônimo disse...

Encontramos em toda Bíblia Deus dizendo que nos ama, não entendo o por que de algumas pessoas insistirem em tentar nos afastar da graça de Deus com umas poucas e descontextualizadas passagens.

Equipe Diversidade Católica disse...

Infelizmente às vezes caímos na tentação de perder a mensagem maior de vista e tentar fazer Deus à nossa própria imagem e semelhança. Mas essa é a tentação maior desde Adão, não é? Em que, cedo ou tarde, todos caímos. Ainda bem que somos filhos de um Pai misericordioso, sempre pronto a acolher e celebrar a volta da ovelha perdida. Graças a Deus! :-)

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