sábado, 21 de janeiro de 2012

Homossexualidade e Contra-hegemonia no Catolicismo

Foto: Eric Cahan

Neste artigo publicado no livro "Retratos do Brasil homossexual: fronteiras, subjetividades e desejos", de Horácio Costa et. al (São Paulo: Edusp e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010, p. 423-430), Luís Correa Lima, padre jesuíta e historiador, defende que as posições doutrinárias do papa e da Cúria Romana contrárias ao homoerotismo não esgotam esta questão na Igreja Católica. Deve-se examinar a atuação dos bispos e de suas conferências em diversos países, os teólogos e suas reflexões, as comunidades religiosas locais e suas iniciativas pastorais e, sobretudo, a consciência dos fiéis, à qual se atribui um papel fundamental e insubstituível nas decisões morais. Há um importante tecido eclesial heterogêneo, permeável à sociedade moderna, que não deve ser negligenciado, onde se operam adaptações e negociações. Neste processo, constrói-se no catolicismo um discurso e uma prática destoantes e contra-hegemônicos, em favor dos gays e de suas bandeiras.

No mundo católico, chama a atenção a presença de um discurso oficial e articulado, contrário às práticas homoeróticas, ao casamento gay e às principais bandeiras dos movimentos LGBT. Para o Catecismo da Igreja Católica, os "atos de homossexualidade‟ são contrários à lei natural, intrinsecamente desordenados, e em nenhum caso podem ser aprovados. Evoca-se as Sagradas Escrituras que os consideram graves depravações. As pessoas homossexuais devem ser acolhidas e nunca discriminadas, mas são chamadas a viver a continência sexual permanente (Catecismo, 1992, nº2357-2359).

Há poucos anos, a Cúria Romana emitiu um documento específico contrário à união civil de pessoas do mesmo sexo. Os termos são bem duros: tais uniões são "nocivas" a um reto progresso da sociedade humana; deve haver oposição clara e incisiva ao seu reconhecimento legal, sobretudo dos políticos católicos; não se deve colaborar para que este reconhecimento seja colocado em prática e, quando for possível, recorrer-se-á à objeção de consciência. Não se devem inserir crianças nas uniões homossexuais através da adoção, pois isto significa praticar a violência contra elas, aproveitando-se do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano (Congregação, 2003).

Este discurso tem ampla repercussão, mas não diz tudo sobre a realidade da Igreja Católica e sua maneira de lidar com a homoafetividade. O mundo católico abrange multidões de fiéis espalhados pelo Planeta, uma considerável heterogeneidade cultural e ideológica, e uma ampla diversidade de níveis e de ambientes eclesiais. Além das posições doutrinárias do papa e da Cúria Romana, deve-se considerar a atuação dos bispos e de suas conferências em muitos países, os teólogos e suas reflexões, as comunidades paroquiais e suas as iniciativas pastorais e, sobretudo, a consciência dos fiéis, à qual se atribui um papel fundamental e insubstituível nas decisões morais. Há um importante tecido eclesial que não deve ser negligenciado.

Na Holanda, país com tradição de aceitação social da homossexualidade, há uma flexibilização da doutrina católica em questões morais e uma adaptação à prática. Já nos anos 1960, antes das paradas gays, o Instituto Pastoral da Holanda formulou diretrizes bastante inovadoras para o trabalho com homossexuais: 1) em hipótese alguma pode-se romper uma amizade existente; 2) o matrimônio heterossexual não pode ser solução e deve ser desaconselhado; 3) não se deve esquecer que a continência não é uma exigência tão evidente; na realidade ela é observada só esporadicamente; 4) parece recomendável ajudar o homossexual a construir uma amizade firme; 5) no acompanhamento de amizades homossexuais parece importante insistir sobretudo na fidelidade (Snoek, 1967, p. 803).

Atualmente naquele país, segundo uma pesquisa da Universidade de Utrecht, oitenta por cento do clero católico celebra uniões de pessoas do mesmo sexo, apesar da proibição eclesiástica. E metade do clero as celebra dentro de templos católicos (Simonis, 2001).

Nos Estados Unidos, o movimento gay gerou uma constelação de grupos distintos. Em 1969, um ano depois dos protestos de Stonewall, um segmento católico deu origem ao Dignity, atualmente Dignityusa – gay, lesbian, bisexual & transgender catholics. Este grupo é bem consolidado institucionalmente, com núcleos em todo o país (Dignityusa, 2009). Em alguns lugares, tem amplo apoio da hierarquia; em outros, não. Onde não encontra o apoio hierárquico, os membros se reúnem em paróquias anglicanas.

Há também uma importante protagonista do movimento gay católico norte-americano: a irmã Jeannine Gramick. Ela chegou a ser proibida pela Cúria Romana de prosseguir seu trabalho pastoral com os homossexuais. No entanto, desobedeceu a proibição e continuou. Como punição, a religiosa foi expulsa de sua congregação, mas não foi excomungada. Outra congregação a acolheu. A irmã Gramick continua na Igreja, na vida religiosa e no trabalho com gays e lésbicas. Há poucos anos, ela esteve no Brasil quando foi exibido um filme documentário sobre sua vida (Gramick, 2005).

A opinião pública católica é crescentemente favorável às bandeiras LGBT. No Canadá, onde há dez províncias, a maior adesão ao casamento gay é na Província de Quebec, coincidentemente a que tem a maior população católica. Na Espanha, onde a população é majoritariamente católica, mais de dois terços é a favor desta união. No Brasil, uma pesquisa revelou que 42% da população é a favor do casamento gay. Entre os católicos brasileiros, a proporção sobe para 46%. Ou seja, quase metade deste segmento religioso (Religião, 2007, p. 4).

Diante da disparidade entre o discurso do Vaticano e as convicções dos fiéis, pode-se dizer que o mundo católico está cindido e desgovernado? Na verdade, trata-se da própria natureza da Igreja. Ela tem uma tradição milenar com raízes no antiguidade judaica e no mundo greco-romano. E, ao mesmo tempo, está inserida na modernidade, em diversos contextos com os quais interage intensamente, sobretudo em nível local.

A modernidade entrou com força no catolicismo através do Concílio Vaticano 2º, realizado entre 1962 e 1965. Este Concílio reconheceu a liberdade de consciência, que é o direito de a pessoa agir segundo a norma reta da sua consciência, e o direito de não agir contra ela. Ela é proclamada o "sacrário da pessoa", a intimidade onde Deus se manifesta. Nenhuma palavra externa substitui o juízo e a reflexão da consciência.

Também foram reconhecidas a legítima a autonomia das ciências e a separação entre Igreja e Estado (Documentos, 1965, GS, nº16 e 36.). No diálogo da Igreja com outras confissões religiosas, o Concílio abriu caminho afirmando a existência de uma hierarquia de conteúdos na doutrina católica ("hierarquia de verdades"). Alguns pontos são mais importantes do que outros, sobretudo os que tocam o núcleo da fé (ibidem, UR, nº11). As divergências entre os que crêem não devem ser todas colocadas no mesmo nível importância, como se todas elas fossem muralhas intransponíveis. Isto tem conseqüências no diálogo da Igreja com a sociedade contemporânea, para se lidar com a diversidade ideológica. Ao se levar em conta uma hierarquia de convicções, amplia-se o espaço ideológico para as divergências. Nem todo o dissenso exclui da Igreja o fiel.

A modernidade também propicia e fomenta uma nova abordagem da Bíblia, que é o método histórico-crítico. Este método rejeita radicalmente a leitura literal dos textos sagrados e abre novos caminhos para a sua compreensão. O Concílio apóia esta inovação, ao mesmo tempo em que procura conciliá-la com os conteúdos da fé (ibidem, DV, nº12). Ao aceitar e incorporar estes elementos da modernidade, a própria Igreja entra em um dinamismo que desestabiliza muitas certezas imutáveis, dos tempos idos da cristandade. Não é mais possível se evitar questionamentos maiores que problematizam doutrinas tidas como certas, inclusive no campo da sexualidade.

O discurso hegemônico católico contrário à homoafetividade foi abertamente contestado pelo clero de Chicago, após o pronunciamento do Vaticano em 2003 opondo-se à união civil. Em nome da dignidade da pessoa humana e do respeito que lhe é devido, aqueles padres criticaram o "tom de tamanha violência e abuso" contra gays e lésbicas, que são filhos e filhas da Igreja. Ninguém mais do que eles têm sido massacrados por uma linguagem "tão vil". Termos como "intrinsecamente desordenado", "nocivo" e "grave depravação" são um bombardeio que em muitos arrasa o respeito próprio e a auto-estima. Em lugar dessa linguagem "asquerosa e tóxica", eles propõem uma abertura de diálogo que inclua a experiência vivida dos fiéis. Os padres reconhecem a bênção divina na vida de inúmeros homossexuais em seus relacionamentos. E defendem que suas vivências sejam ouvidas com respeito (Carta, 2003).

Dois anos depois deste embate ideológico, o cardeal Ratzinger foi eleito papa. Esta eleição gerou grande lamento e tristeza no movimento gay internacional. Afinal, Ratzinger assinou os documentos romanos contrários ao homoerotismo e às bandeiras LGBT. Esperava-se um endurecimento conservador. No entanto, ele não aconteceu. Em seu pontificado Bento 16 defende, sim, e com veemência, o termo "matrimônio" reservado à união entre homem e mulher (Bento 16, 2007b). Porém, quanto à união civil
homoafetiva, o papa diz que o seu reconhecimento "parece perigoso e contraproducente", por um suposto risco de enfraquecer a família tradicional, fundada na união entre homem e mulher (2007a). Convém analisar os termos usados: "parece" não quer dizer necessariamente que seja; e "perigoso" não significa abominável nem inadmissível. Portanto, Os termos do papa não são taxativos e nem encerram o debate.

Nos tempos de João Paulo 2º, a linguagem da Cúria Romana era bem dura. Afinal, os órgãos da Cúria obedeciam ao papa, e ele considerava a união civil de homossexuais uma grave de violação da lei de Deus e uma manifestação da astuciosa "ideologia do mal" (JOÃO PAULO 2º, 2005, p. 22-23). Bento 16, no entanto, não mais sob as ordens de seu antecessor, limita-se a restrições moderadas.

No nível local e nacional, importantes avanços ocorrerem. Os bispos norte-americanos fizeram um pronunciamento sobre o trabalho pastoral com os gays. Eles não aprovam a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Porém, aceitam o batismo de crianças sob a responsabilidade destes casais, se houver o propósito de que elas sejam educadas na religião católica (USCCB, 2006). Neste ponto, muitas escolas católicas nos Estados Unidos colaboram recebendo estas crianças. Em diversas regiões, elas
convivem com outras crianças sem problemas ou reclamações dos pais. As mudanças na sociedade contribuem para a boa aceitação e convivência.

Recentemente o novo presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, Robert Zollitsch, declarou-se a favor da união civil dos homossexuais. Ele afirmou que se trata de uma questão da própria realidade social: se há pessoas com esta orientação, o Estado deve adotar uma legislação correspondente (Zollitsch, 2008, p. 54). Convém ressaltar que um presidente de uma conferência episcopal não faria uma declaração dessas sem o respaldo interno dos outros bispos, e sem um amplo consenso da Igreja local. E isto se dá justamente na terra natal do papa, a Alemanha.

Na Itália, o cardeal Carlo Martini, jesuíta e arcebispo emérito de Milão, também entrou nesta questão. Ele é uma figura de grande liderança na Igreja e de diálogo aberto com a sociedade. Martini teve uma atuação decisiva no conclave que elegeu o papa atual. Fazendo um balanço de sua própria vida, ele declarou: “Entre os meus conhecidos há casais homossexuais, homens muito estimados e sociáveis. Jamais me foi perguntado e nem me teria vindo em mente condená-los” (Martini; Sporschill, 2008, p. 124-125). Demasiadas vezes, acrescenta, a Igreja tem se mostrado insensível, principalmente com os jovens nesta condição.

Os jesuítas na Itália apóiam a união civil homoafetiva. A sua prestigiosa revista Aggiornamenti sociali publicou em junho deste ano o estudo de um núcleo católico de bioética, com sede em Milão. Ele defende que a convivência entre duas pessoas do mesmo sexo é benéfica para a vida social. Em uma relação duradoura, deve-se reconhecer direitos e deveres a quem oferece cuidado e sustento ao companheiro, independentemente de que a intimidade entre eles seja sexual ou somente afetiva. E ao político católico, acrescenta o estudo, é justificável votar a favor deste reconhecimento (Gruppo, 2008, p. 421-444).

Há, portanto, um discurso e uma prática destoantes e contra-hegemônicos na Igreja Católica a favor dos gays e de suas bandeiras. Nunca antes na história da Igreja, vozes de tal importância na hierarquia se posicionaram desta maneira. Que consequências isto terá? É difícil prever, mas no mínimo se pode dizer que há uma forte incidência da questão homossexual na vida eclesial. E uma incidência que se dá no inevitável contexto da modernidade.

Certa vez o papa Bento 16 declarou que o cristianismo, incluindo o catolicismo, “não é um conjunto de proibições, mas uma opção positiva. E é muito importante que evidenciemos isso novamente, porque essa consciência, hoje, desapareceu quase que completamente” (Bento 16, 2006). De fato, o cristianismo está fortemente associado a proibição, pecado, culpa, condenação e medo. Mas ele tem a chance de trilhar um caminho novo.

No campo da diversidade sexual, este caminho novo de opção positiva pode se apoiar em uma importante convicção estruturante, que foi expressa em uma carta do Vaticano aos bispos sobre o trabalho pastoral com pessoas homossexuais. Ainda que a carta seja bastante restritiva, esta convicção permite que tudo o mais seja revisto: nenhum ser humano é um mero homo ou heterossexual mas, sim, criatura de Deus e destinatário de Sua graça, que o tornam filho Seu e herdeiro da vida eterna (Congregação, 1986, nº16).

* * *

Glossário (Documentos do Concílio Vaticano 2º): 
GS: Gaudium et Spes 
UR: Unitatis Redintegratio 
DV: Dei Verbum

Referências bibliográficas:


BENTO 16, Entrevista de Bento XVI em previsão de sua viagem à Baviera (l) Agência Zenit, 16 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 31 ago. 2006.
____ Discorso di sua santità Benedetto XVI agli amministratori della regione Lazio del comune e della provincia di Roma. Roma, 11 jan. 2007. Disponível em:
. Acesso em: 10 fev. 2009.
____ Discurso do papa Bento XVI por ocasião da inauguração do ano judiciário do tribunal da rota romana. 27 jan. 2007. Disponível em:
. Acesso em: 10 fev. 2009.
Carta Aberta à Hierarquia da Igreja Católica Romana sobre a Solicitude Pastoral com Pessoas Gays e Lésbicas. Chicago, 19 dez.
2003. Disponível em:
. Acesso em: 11 fev. 2009.
Catecismo da Igreja Católica. 1992. Disponível em:
. Acesso em: 11 fev. 2009.
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Letter to the bishops of the Catholic Church on the pastoral care of homosexual persons. 1986. Disponível em:
. Acesso em: 11 fev. 2009.
____Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais. 2003. Disponível em:
. Acesso em: 11 fev. 2009.
DIGNITYUSA. Disponível em:
. Acesso em: 13 fev. 2009.
Documentos do Concílio Vaticano II. 1965. Disponível em:
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GRAMICK, Jeannine. “Rompendo o silêncio”, entrevista a Ana Aranha. Revista Isto é, 12 dez. 2005. Disponível em:
. Acesso em: 12 fev. 2009.
Gruppo di Studio sulla Bioetica. “Riconoscere le unioni omosessuali? Un contributo alla discussione”. Aggiornamenti Sociali, Milão, nº6, jun. 2008. P. 421-444.
JOÃO PAULO 2º. Memória e identidade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. 192 p.
MARTINI, Cardeal Carlo M.; SPORSCHILL, Georg. Diálogos noturnos em Jerusalém: Sobre o risco da fé. São Paulo: Paulus; Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2008. 157 p.
RELIGIÃO. Folha de S. Paulo, 6 mai. 2007. Especial 1.
SIMONIS, Adrian. “What the cardinals believe” (entrevista com o cardeal Simonis). Christianity today, 19 mar. 2001. Disponível em: 
http://www.cardinalrating.com/cardinal_104__article_359.htm. Acesso em: 11 fev. 2009. 
SNOEK, Jaime. “Eles também são da nossa estirpe – considerações sobre a homofilia”. Vozes, nº9. Petrópolis: Vozes, 1967, p. 792-803. Disponível em: . Acesso em: 11 fev. 2009.
United States Conference of Catholic Bishops (USCCB), Ministry to persons with a homosexual inclination: guidelines for pastoral care. 2006. Disponível em: 
http://old.usccb.org/doctrine/Ministry.pdf. Acesso em: 11 fev. 2009. 
ZOLLITSCH, Robert. "Es wäre eine Revolution". In: Der Spiegel, Alemanha, nº8, 18 fev. 2008. P. 54 et. seq. Entrevista.

2 comentários:

Unknown disse...

A Igreja não é infalível apenas em questões de fé, mas também de moral, pois ela trata de verdades conexas com a fé. Logo, quem contraria a moral católica está sim caindo em heresia e se afastando da fé católica. Além disso, segundo o ensino da Igreja, do Concílio Vaticano II e do Código de Direito Canônico, uma verdade ensinada pelo magistério, mesmo sem ser dogma, exige assentimento por parte dos fiéis. Sugiro uma pesquisa atenta acerca do que é obrigatório para um católico.

Equipe Diversidade Católica disse...

Caro Unknown,

Obrigado pela sua presença aqui e pelo seu comentário! É muito comum que as pessoas entendam as colocações do Magistério dessa forma, mas o Magistério não está acima Palavra divina, mas a serviço dela. Convidamos você a se informar melhor a respeito do assunto. Aos mais radicais, de fato, não interessa reconhecer que existe uma hierarquia de verdades nas propostas do Magistério, e que o "religioso respeito" e o "assentimento de fé" com que os fieis devem acolhê-las, como diz a Constituição Dogmática Lumen Gentium, não significam que o Magistério deva funcionar como um substituto da consciência individual, como a Constituição Dogmática Gaudium et Spes deixa muito claro.

Caso queira se aprofundar na sua reflexão e para fins de maior esclarecimento deste ponto, recomendamos a leitura de "Se a Igreja condena a homossexualidade, como é possível uma pessoa gay ser católica?" e da própria Gaudium et Spes, de preferência em alguma edição comentada, para maior enriquecimento - como esta edição comemorativa dos 50 anos do Concílio, por exemplo, que é muito boa.

Um abraço fraterno.

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