terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dom Orani fala da inclusão gay na JMJ

 
Estamos tentando aos poucos, além dos textos legais 
que existem aqui trazer depoimentos de algumas pessoas que fazem parte e freqüentam o Grupo de Leigos que cuidam deste Blog – 
O Diversidade Católica.

Esta é uma tentativa de aproximar nossa vivência pessoal aqui da virtual. É com grande emoção que publicamos este post-depoimento de um de nossos membros sobre a JMJ

Confiram: 



 Meu nome é Rafael, e faço parte a um pouco
mais de 1 ano do DC.Gostaria de deixar por aqui 
um breve testemunho de como foi estar 
na JMJ 2011 em Madrid, em comunhão com a igreja, 
e no caso, com os 2 milhões de jovens presentes.



Estive fora por 15 dias que foram os 15 dias mais gratificantes da minha vida! Porém, o maior registro que tenho a oferecer ao DC é o que se ocorreu na missa em Madrid com o Bispo do Rio de Janeiro (Dom Orani), na presença de outros padres do Rio, Portugal e Espanha e na presença do ilustre deputado Eros Biondini, o qual em seu testemunho de atuação cristã combateu a favor da proibição do tal falado "kit-gay" nas escolas. Ouvindo seu discurso, fiquei em cócegas, pois não podia acreditar que tal deputado estava instigando de forma bem camuflada o preconceito e a desinclusão gay na sociedade (repito, não estou me referindo a Igreja, mas a sociedade, direitos civis). Eros Biondini se dirigiu a jovens Portugueses, Espanhóis e Brasileiros em seu discurso, se colocando como grande ativista da bancada evangélica. Muito bonito essa garra e fervo de guardar a fé católica, porém, nosso irmão de fé esqueceu do zelo que é a fé Cristica, assim com seu discurso alfinetando e ferindo outros jovens como eu que lá estavam presente. No final de seu testemunho foi aberta as perguntas. Incomodado com o discurso q tinha ouvido resolvi escrever uma pergunta não somente ao Eros mas a Dom Orani também que presedira a missa.

A pergunta fora a seguinte:

Caro irmão Eros e caro Bispo Dom Orani, meu nome é Rafael, sou brasileiro, nascido e criado no Rio de Janeiro. Sou católico a 8 anos e gay a 24. Tenho duas perguntas a fazer: Eros, gostaria de saber qual a posição da política em relação a inclusão gay, ou melhor, dos homoafetivos na sociedade quando nos deparamos com discursos homofóbicos dos nosso deputados que se dizem zeladores da fé cristã e esquecem que o Cristo foi o homem que não excluiu a ninguém a pertença do Reino, muito pelo contrário, chamou a todos. E não podemos negar que a comunidade LGBT está crescendo fortemente devido a sua união em nosso país. Então, como nossos políticos lidaram com isso? E ao meu bispo, Dom Orani, como a nossa Igreja (Católica), a casa que me proporcionou a fé e experiência com o Ressuscitado pode dialogar com isso, pois negar que existem gays na Igreja é buscar tapar o sol com a peneira. Faço parte desta casa, desta grande família que é o cristianismo promovido e edificado pela Igreja Católica, por isso não posso me calar perante discursos homofóbicos que vem do alto atingindo a base que é o alicerço desta Igreja (se ela ruir, todo o resto cai junto) por isso, me assumindo a esses jovens aqui presentes em seu silêncio peço uma postura da Igreja e dos políticos enquanto a isso. Obrigado, paz e bem, Rafael.

Não achei que minha pergunta seria escolhida, mas para a minha surpresa... foi!

O ilustre Dom Orani que a leu. Quando começou a falar não irei fingir que fiquei calmo. Na verdade fiquei desesperado, tremendo horrores com um baita nó na garganta, mas já estava lá com nosso bispo, agora era relaxar e esperar a resposta, caso houvesse.
Então, Dom Orani a leu e depois de uma breve pausa e respirada levantou a cabeça e muito sabiamente disse que era uma bela questão, e sorriu. Disse que não podemos negar que há homoafetivos em nossa Igreja, até porque nossa Igreja é um grande corpo, e Cristo como autor da fé chama a todos a viver essa sua diversidade e pluralidade, e que ele, como bispo, não podia negar a vivência de Igreja, a comunhão de fé a ninguém. E acrescentou que todos aqueles que proclamam o Credo e têm suas experiências com o Cristo, e O reconhecem como Senhor têm espaço e lugar em nossa Igreja. Segundo ele, essa é uma pequena expressão do que é o Reino de Deus, a Nova Jerusalém, e sublinhou que Cristo convida a todos; aqueles que se sentem cativados respondem a esse chamado, seja gay ou hétero. "A Igreja está aqui para todos", concluiu, e passou a bola para o deputado, dizendo que não sabia quanto a ele e sua atuação na política, mas como bispo ele não se atreveria a fechar as portas da Igreja aqueles que querem viver a Igreja independente de sua orientação sexual. E deixou para o deputado a questão: o que a política pode fazer para esses jovens que se descobrem gays e católicos, o papel deles na sociedade? E sorriu.

Infelizmente o deputado Eros não deu nenhuma resposta, mas nessas alturas eu já estava chorando de alegria pela belíssima resposta que nosso Bispo deu a comunidade jovem lá presente e ao nosso político também da bancada evangélica.

É minha gente, é o que digo: "às vezes quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo..." =)

Minha experiência de fé me levou a estar na Jornada Munidal da Juventude (JMJ) com o Papa, pois mesmo perante a discursos homofóbicos de alguns membros da Igreja e da sociedade sempre senti um chamado de viver a Igreja, aquela edificada pelos apóstolos, que em cima da experiência com Cristo ressuscitado cativou a todos a pertencer a Ela.  

As pessoas as quais conheci nessa JMJ, as situações muitas vezes inusitadas pelas quais passamos, enfim, tudo valeu a pena! Pude dialogar com irmão que vivem a mesma "situação" que muitos de nós vivemos, mas que não esmorecem, continuam vivendo Cristo e com isso edificando o Reino.

Se permitirmos, o Reino dos Céus que tanto falamos e desejamos, virá até nós quando nós de forma integra e verdadeira buscarmos edificar a Ele. Buscando sempre a comunhão com Cristo Jesus e a Igreja.

 :)

Ficamos felizes pela sua coragem Rafa!

19 comentários:

Ed. disse...

Rafa, estou chorando até agora...que orgulho de você meu irmão !!! Ed.

Ed. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Zu. disse...

Acho discursos sempre válidos. Todos são bem vindos. Aposto as minhas fichas nas lideranças da Igreja porque, sem ela, o corpo não anda. Mas as realizações, para serem assim chamadas, precisam ser de fato, não de teoria. Não, não se pode negar que exista um 'submundo' gay na Igreja. Mas o que se faz com ele? Enterra-se ainda mais quem é gay e permite-se que o gay vá à Igreja se ele não parecer gay? Aí, me desculpe, não vale, pelo menos pra mim. Eu quero poder frequentar a missa de braço dado com a minha esposa, sem medo de ser feliz nem receio de ser quem eu sou. Eu quero ter o prazer de ser convidada pra dançar quadrilha fazendo par com a minha esposa, na quermesse da Igreja, e a comunidade olhar pra mim apenas como mais uma, dentre as muitas pessoas que fazem parte da comunhão. Nem mais, nem menos. Isso eu tenho em uma paróquia na qual o pároco paga o preço por ser 'excêntrico'. E ele nunca esteve em Paris. Uma pena, porque ele merecia.
Desculpe, Rafael, mas o mesmo Dom Orani que te respondeu tão amorosamente precisa estimular mais o próprio rebanho a olhar fora da caixa. O rebanho que foi com você precisa parar de somente seguir e pensar sobre o que segue. Pilatos apenas lavou as mãos; ele é menos responsável por causa disso?
Amo a Igreja mas não me orgulho da JMJ em tempos tão conturbados e de pessoas tão indefinidas. Não mesmo.

Rodolfo Viana disse...

Zu, apesar do relato do rafa...não arrisco minhas fichas no alto clero não. São raríssimas falas como tal...e enorme a forçassão de barra pra tentar tirar leite de pedra no discursos do Papa e afins.

Por acaso, não foi caso deste discurso onde o Bispo não tirou o corpo fora.

Não amo a JMJ tb, tb não amo centenas de movimentos...que me dão até asco...de dizer q pertenço a mesma instituição.

Porém, acho q é um passo de cada vez, um Bispo reconhecer publicamente dando a cesar o q é de cesar, é um grande avanço em nossa diocese. Pude testemunhar até os pulinhos de um Padre muito conhecido nosso ;), ao saber deste relato.

Fico pensando que tipo de igreja há no meu coração...nesta reflexão, só encontro o que não quero e o que não gostaria!


Mas, ora ou outra neste meu caminho, tb conturbado...aparece umas luzes que penso eu ser uma Igreja. Muito, muuuuito além, do "conjunto de normas e proibições".
É nisto que me apego, é aí que aposto minhas fichas pra fazer (ou pelo menos tentar fazer) com que minha boca reflita o q há de melhor em meu coração.

:)

Elvis disse...

Rafa, sua BICHA LOKA,
Fazer essa viagem e ter participado desse evento foi certamente muito importante para você. Fiquei muito feliz em ler esse relato e saber da sua boca detalhes e o contexto em que tudo aconteceu. Essa momento é SEU e você vai levar isso para o resto de SUA vida. Guarde e cultive tudo que essa viagem e experiências te proporcionaram, pois são momentos assim que nos sustentam. Arriba BIBA!!!! :-)

Zu. disse...

Rodolfo, acho que há muitas formas de 'tirar o corpo fora' e qualquer liderança em qualquer grupo sabe fazer isso de maneira muito mais eficiente que nós, meros observadores.
O que eu estou tentando dizer é que todos precisamos ter um momento de reflexão antes de laurear qualquer fala. É necessário, antes, reparar o que, dentro daquela fala, se verifica na realidade.
A ingenuidade muitas vezes faz com que se dê passos maiores que a perna ou que se exponha verdades que não são tão reais assim.

A gente precisa aprender a jogar confete depois da banda passar, não antes. Afinal de contas a gente trabalha pra ser consciente, não é?

Rodolfo Viana disse...

Sim, entendo sua producencia.

Mas, em se tratando dos discursos aqui do rio e q o próprio estava diante de sua diosese inteira...talvez a posição abra caminho pra Banda pelo menos sair do bequinho...

Sinceramente,espero muito pouco da hierarquia, alias acho q nada. Então, o q vier é lucro. Os padres de base esses valem a pena ouvir...
Mas, da heierarquia nao esperava nem 144 caracteres de forma tão aberta.

Os bispos que costumam ter voz
e a utilizam são de terras tão estrangeiras que sabe Deus em q contexto surgiu...

É aquilo, falou tá falado!
:0

teleny disse...

Eu compreendo e compartilho o entusiasmo do Rafa e concordo plenamente com o comentário do Elvis. Quanto ao desejo da Zu de viver plenamente na Igreja sem precisar ocultar nada, é um grande sonho e uma meta a ser alcançada um dia. Citando suas próprias palavras: "A ingenuidade muitas vezes faz com que se dê passos maiores que a perna" - creio que o discurso de Dom Orani e a experiência pessoal do Rafa, são aqueles pequenos (e muito importantes) passos, rumo à meta tão sonhada.

Enfim, cá entre nós, sempre tive uma intuição de que Dom Orani é o "cara". Discordando um pouco do Rodolfo, nessa Arcebispo eu apostaria as minhas fichas.

Abraço a todos!

Fábio disse...

Querido Rafa,

Que bom ler sua experiência! A partilha da experiência de Deus é em si EFICAZ. Ela ressoa em mim e me exulta a tomar iniciativas. De fato, é um discurso (ponto). Não digo "apenas", nem que seja o divisor de águas para a Igreja. Mas quiçá daqui tão logo, com (nossa) participação de TODA a Igreja militante (sim hierarquia, sim religiosos, sim presbíteros, sim leigos e leigas diversos) possamos viver e dar testemunho que nos amamos e estendemos o convite a esse amor que vem de Deus a TODOS.
Muito obrigado, Rafa. Muitas graças!

Anônimo disse...

Poxa, em meio a tantos discursos homofóbicos do clero, ler algo assim é reconfortante.

Mas é necessário mantermos os pés no chão e termos em mente o que a Zu falou. Esse discurso bonito vai se refletir em atitudes concretas? É aí a questão...

Lembro-me do que disse Jesus: "Nem todo que me diz 'Senhor, Senhor' chega ao Céu". É por aí... Não basta apenas falar, é preciso agir.

Mas, de qualquer forma, imagino como foi a experiência de ouvir isso na JMJ... Que essa faísca não se apague...

Quanto a submundo gay na Igreja... fiquei espantado quando o conheci. Pelo menos na minha diocese aqui em SP é surpreendente o número de padres gays que tem relacionamentos sexuais. E os seminaristas não ficam nada atrás... Não é boato, falo por ter conhecido dois ex-namorados de padres e seminaristas...

E é isso o que me deixa mais puto, com o perdão da palavra... É que há tantos padres gays... e haveria uma grande crise na Igreja se eles resolvessem abandonar a batina... mas eles (a imensa maioria, pelo menos) não fazem nada pra mudar essa situação, ficam em silêncio, engolem calados os discursos homofóbicos dos superiores, talvez até o discurso homofóbico de um gay, sabe lá Deus... Sei que é fácil eu reclamar, mas sei lá, o padre poderia pelo menos falar algo como "Aqui nessa paróquia não se prega a homofobia. Jesus veio para todos". Pronto, bastaria isso...

Will

Zu. disse...

Oi Will,

Também não me agrada a situação dos padres e seminaristas gays que têm relacionamentos escondidos. Minha avó dizia que quem namorasse padre viraria mula sem cabeça. Se isso fosse verdade, a parada gay viraria uma cavalgada de São Jorge, de tanta mula sem cabeça que a gente ia ter no mundo. O problema todo é que quem mais sofre com essa situação infelizmente são os próprios padres e seminaristas que são obrigados a ter essa vida dupla. Isso que eu acho que é muito errado. Mas essa já é outra polêmica...rs
A nossa questão é que é complicado mesmo se expressar de forma contrária ao seu chefe. Todo mundo que trabalha, sabe disso. Então, pra que você levante a mão e diga que seu chefe deve rever alguma coisa, você deve estar pronto pra colocar a mão na massa e trabalhar com ele. Não adianta fazer só o discurso. Só isso não resolve.
A paróquia que frequento, aqui no Rio, tem um corajoso que fala as coisas. Mas saiba que esse pároco de verdade paga um preço alto pela própria voz e escuta muitos "senta lá, Pároco" do próprio chefe (que, por acaso, vem a ser este simpático senhor que respondeu a pergunta do Rafael na JMJ).
Enfim, a Igreja não pode ser tratada no "ame-a ou deixe-a". É necessário sacudir a poeira e continuar andando. Mas não nas nuvens, e sim, sobre um caminho concreto, construído no dia-a-dia por pessoas que não tem medo de dar a cara a tapa.

Rodolfo Viana disse...

Will,

acho o caso de orientação sexual independente da vocação. E é realmente outra historia. Não existe um movimento organizado no clero que diga..."não concordamos com o celibato por x,y e z"...(tanto homos com heteros).O silencio e o segredo é q fala, isso sim eu acho erradíssimo.

Bem, estamos aqui leigos tentando nos organizar pra dizer q gay pode pertencer.

Temos uma frase em nossa vivência de grupo que já repetimos e repetimos, mas vale falar:

"Sejamos uns para os outros a igreja que desejamos."

Teleny,

acho q a igreja q se sonha começa em mim, no Will, no Edd, na Zu, no Rafael, no Fábio, em vc e tb no Orani.

A esperança é linda e muito frágil.
É plantada no amor dos pequenos serviços pastorais até as declarações da hierarquia q reverberam em meu coração.

Tem muita coisa tosca e bizarra...em torno do q significa Igreja tb, mas enfim que cada um cuide da sua faxina pessoal sentindo e passando.

Se me permitem arrancar um versículo a vulso...No fundo, no fundo minha gente, "a boca do fala daquilo que o coração tá cheio".

Grande bjuuu a todos!

Dindo disse...

Aposto minhas fichas no Rafael! Bravo ragazzo! Nossos líderes algumas vezes ficam em cima do muro e precisam de estímulos para se posicionarem. Rafael foi instrumento do Espírito Santo e deu ao nosso Bispo a chance de tomar partido. Ele tomou partido do Cristo. Bravo Dom Orani também.

É preciso caminhar e construir a Igreja que esperamos. Nossa Igreja é viva e só pode se transformar através de nossa participação.

Nem a Igreja nem a Sociedade está pronta para conviver fraternalmente com a diversidade. Somos nós, os leigos, ocupando fraternalmente cada pequeno espaço que se abrir que poderemos promover a transformação que desejamos. O Rafa foi um agente desta transformação.

Bravo!
Arnaldo Adnet

Daniel disse...

Quente ou frio, morno eu te vomito!Apocalipse (3:13).

Parabens Rafa pela atitude de ir a JMJ e pela atitude de ter escrito para D. Orani.

Amigos, não sejamos tolos, vamos tirar a trave dos nossos olhos, não vivemos mais em salem como muitos acreditam, existe sim ainda muito preconceito mas muito mais enraizado a sociedade do que a Igreja.

Zu não é só o SEU paroco que defende os homossexuais eu conheço no minimo 10 só aqui no meu vicariato e já convidei a todos a virem ver com os próprios olhos. Você pode sim andar de mãos dadas com sua esposa mas não espere que todos hajam com naturalidade ou melhor não espere nada, somos seres humanos e passiveis de atitudes doces e crueis, somos capazes de acolher e despachar, de amar e maltratar. O homossexualismo sempre foi condenado é ilusão achar que todos na SOCIEDADE ache isso natural, queremos respeito, o mesmo respeito que eles querem.

Meu querido e grande amigo Rafinha, acho que ja falei mil vezes como te considero meu irmão e rezo sempre pela sua felicidade, fiquei muito feliz que você conseguiu abrir o seu coração para que toda a mágoa saisse de dentro dele e assim voltar para o seio da Nossa Mãe Igreja, mais do que nunca precisamos de nossos jovens Cristãos, mas precisamos que sejam quentes e que a amem.
Sobre padres com casos homossexuais, o que posso dizer é que cada um irá se justificar com Deus pelas suas atitudes, se não conseguem viver em castidade como se pede favor não se tornar padre e assim denegrir o sacramento da Ordem.

Paz e Bem!
Daniel

Precisamos de jovens que vivam no mundo mas não sejam mundanos.

Josep Moraes disse...

Brother! aqui Portugal! Fiz o camino de Santiago este ano e dei testemunho pelo silencio de ser um gay catolico! no fim da viagem revelei a todos que era homoafectivo! e e vi que mereceu a pena ter agido assim, todos me conheceram como pessoa sem rotulo! e assim me viram como eu era de verdade! e no final todos me conheciam e me disseram que eu era o "cara sempre com sorriso"!
Ser gay não importa o que importa é ser homem , ser cristão!
Força Rafa!

Anônimo disse...

Olá Chef José De Morais e demais Divers@s! Meus amigos, meus irmãos, estou muito feliz com tudo q te acontecido. Pude ter um pouco de noção do q é o macro de nossa igreja por ter vivido isso, e digo q não estamos sozinhos nessa. Temos muitos irmãos espalhados pelo mundo e que ficaram super felizes de saber que existe padres e leigos que acolhem e lutão pela nossa inclusão no campo reigioso. Não estamos sozinhos nessa!!!! Rezando sempre pela nossa comunhão! E lembrando, acima de tudo, o Amor. Beijo Rafael (Rafa)

Anônimo disse...

Em primeiro lugar quero dizer que gostei muito do blog, sou católica, casada e mãe de duas filhas e encontrei assuntos bem interessantes e bem escritos. Sobre a JMJ, não sei qual a fala do Eros Biondini, mas sobre o Kit Gay trabalhado nas escolas também sou contra, não por preconceito ou coisa assim, mas como professora e pedagoga, vejo que os docentes não estão preparados e podem distorcer completamente o assunto, assim como fazem com o ensino religioso. Sabe como é, cada um puxa a sardinha para o seu lado! A partir do momento em que houver maior formação primeiramente para os professores talvez o assunto possa ser conduzido em sala de aula sem que cada um se utilize de seus próprios conceitos sobre o homossexualismo.

Equipe Diversidade Católica disse...

Olá anônima,

Vc tem toda razão um educador não pode utilizar dos seus próprios conceitos para falar sobre a homossexualidade.

Tivemos nossa opinião aqui e tenho certeza q ela foi importante, confira:

http://diversidadecatolica.blogspot.com/2011/05/vergonha-nacional.html

Entrevista a Rádio CBN:
http://diversidadecatolica.blogspot.com/2011/05/respeito-se-aprende-na-escola.html

Nossa manifestação:
http://diversidadecatolica.blogspot.com/2011/05/passeata-em-praia-carioca-condena.html

Aqui há uma cartilha para os educadores:
http://www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br/images/stories/diversidadeweb.pdf

Paz e bem;

Equipe Diversidade Católica

Anônimo disse...

Fiz um comentário acima e escrevi homossexualismo e não homossexualidade. Mais um exemplo de que necessitamos primeiramente de formação antes de discutirmos o assunto em sala de aula com nossos alunos.
Certamente que o respeito ao próximo é importante ser reforçado independentemente da situação, mas gostaria de que temas contra a homofobia fossem mais trabalhados em nossas capacitações e óbvio, por quem entende do assunto.

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