Campanha de esclarecimento da população sobre homofobia e incentivo
à denúncia através do Disque Direitos Humanos - Disque 100.
A mobilização é uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos
da Presidência da República, do PNUD, da Unesco e da TV Globo.
A peça é protagonizada pelos atores Marcos Damigo e Rodrigo Andrade, que interpretaram um casal gay na novela Insensato Coração.
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4 comentários:
Desculpe, amigo anônimo, mas discordamos de você. "Casal", para nós, nesse contexto significa qualquer par de pessoas cuja relação é de natureza amorosa e/ou sexual - um sentido reconhecido por dicionários de referência como o Houaiss e o Aurélio, que refletem o uso atual que se faz dos vocábulos da língua portuguesa.
E, só para esclarecer, "sexual", aí, refere-se não somente à genitalidade, mas à sexualidade humana em seu sentido mais amplo, ligada ao prazer erótico e à expressão da afetividade de maneira geral.
Evidentemente, isso não impede que, caso sua esposa engravide de gêmeos, você se refira a eles como "casal", já que outro sentido da palavra, segundo o Dicionário Houaiss, é "duas coisas iguais, par, parelha". Portanto, não precisa se preocupar com isso!
Um grande abraço! :-)
Na verdade, caríssimo amigo, a "homofobia" se torna crime na medida em que incita ao ódio e à violência. Ninguém é obrigado a gostar dos gays nem a ser gay. Mas o direito à vida e à integridade física e psicológica tem precedência sobre o direito à liberdade de expressão. Ou seja: o meu direito de dizer o que eu penso termina onde começa a incitação à violência, seja ela física ou psicológica. E, infelizmente, muita gente morre, se machuca ou se mata por causa disso.
É verdade que os ânimos andam muito acirrados e encontramos pessoas com muita raiva tanto do lado que agride os gays e diz que vamos arder no inferno quanto do lado oposto. Mas não dá para generalizar nem demonizar nem um lado, nem o outro. Graças a Deus há vozes sensatas em todos os campos, e é com essas que precisamos nos empenhar em dialogar, a fim de construir um mundo mais fraterno em que haja espaço para todos, com suas peculiaridades e diferenças.
Por fim, amigo, ser gay não é apenas fazer sexo, anal ou seja de que forma for. Ser gay é amar pessoas do mesmo sexo, o que envolve toda a capacidade humana de expressar afeto e inclui a sua sexualidade integral, não só o ato sexual em si. Tenho certeza de que sua relação com a sua esposa envolve muito mais fatores do que simplesmente o momento do ato sexual: amizade, companheirismo, proteção, cumplicidade, responsabilidade mútua, respeito... Isso tudo culmina e é expresso no carinho e no afeto do ato sexual, mas não se limita a ele, não é? Com a gente, é a mesma coisa.
Espero ter esclarecido um pouco suas dúvidas.
Um abraço afetuoso.
:-)
Prezado,
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