A imprensa italiana informou em 8/10/2013 que o Papa Francisco respondeu a uma carta enviada por um grupo de homossexuais que pedia abertura e diálogo por parta da Igreja Católica. Segundo o jornal La Repubblica, o Pontífice definiu a carta como um gesto de "espontânea confiança", mas o Vaticano não divulgou a troca de correspondências, que chegou até os jornais por meio do italiano Innocenzo Pontillo, um dos responsáveis pela iniciativa.
A carta foi enviada ao Papa em junho. O documento lamentava a maneira como a Igreja "alimenta sempre a homofobia" e pedia que o Vaticano começasse a tratar os gays como pessoas, e não como uma "categoria". Pontillo destacou que, em sua resposta, o Papa enviou sua "benção" e demonstrou "apreciar muito o que foi escrito".
"Nenhum de nós poderia imaginar que ele faria uma coisa do tipo", contou o italiano, surpreendido. Desde quando foi eleito, em março, Francisco fez declarações polêmicas sobre os homossexuais, reprimindo, às vezes, as concepções da própria Igreja Católica.
Em julho, o Papa declarou que não se deve "julgar" ninguém por ser gay. "Se uma pessoa é gay e procura Jesus, e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? O catecismo diz que não se deve marginalizar essas pessoas, devem ser integradas à sociedade. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby, de pessoas gananciosas, lobby de políticos, de maçons, tantos lobbies. Esse é o pior problema", afirmou.
No mês passado, em uma entrevista exclusiva a um jornal italiano, Francisco também disse que a Igreja era "obcecada por aborto e gays".
Fonte: Jornal do Brasil Tweet
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