A sessão que discutia o projeto de lei que pune estabelecimentos e agentes públicos por discriminação por orientação sexual, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi marcada por vaias ao deputado Edino Fonseca (PEN), que insinuou que a homossexualidade seria doença.
De autoria do Executivo, o projeto recebeu 177 emendas e será encaminhado para análise das comissões. Ou seja, voltou à estaca zero sem previsão para ser votado novamente na Alerj.
“Nenhum proprietário é obrigado a deixar uma pessoa com essa patologia em seu estabelecimento”, declarou deputado Edino Fonseca pouco antes de iniciar a sessão.
Militantes e defensores da causa LGBT começaram a vaiar o parlamentar com gritos de “fascista” e “doente é você”.
A deputada Clarissa Garotinho (PR) também se mostrou contrária ao projeto. Sob argumentos religiosos, Clarissa afirmou que o PL “promove atitudes do gênero LGBT”.
“Tenho meus entendimentos da bíblia. Jesus pregou tolerância. O não à discriminação também é um princípio do cristianismo. Não podemos deixar que uma pessoa sofra violência por qualquer razão. Esse projeto não discute se o homossexualismo [sic] é doença ou não. Mas ele promove atitudes do gênero LGBT”, declarou.
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