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Cada país com seus próprios problemas. Pelo menos tem alguém fazendo a sua parte...
Paul Kelly, padre católico da região australiana de Queensland, criou uma petição cidadã com o objetivo de garantir que os tribunais nacionais não aceitem o "pânico de gays" alegado por réus em casos de agressões a LGBTs como atenuante que permite reduzir a pena dos condenados.
O padre australiano criou uma petição cidadã com este objetivo, condenando o suposto pânico que é invocado por agressores e assassinos de homossexuais e transexuais, a fim de reduzir suas penas.
"É simplesmente intolerável que alguém possa aceitar uma defesa ou uma justificativa baseada no medo da homossexualidade. Isso de nenhuma maneira diminui a violência que leva à morte", disse o padre.
A petição cidadã criada pelo líder religioso da região australiana ocorreu depois que, em 2009, um homem gay foi assassinado em uma briga homofóbica perto da igreja dirigida pelo padre em Marlborough.
Paul Kelly recentemente criticou o fato de que o julgamento do assassino possa acabar aceitando um suposto "medo da homossexualidade", diminuindo assim a sentença.
"As leis que defendem um suposto pânico de gays são uma parte crucial do processo de legitimar e reforçar uma cultura de ódio que faz com que 73% dos gays e lésbicas em Queensland estejam sujeitos a abuso verbal e violência física por sua sexualidade", defendeu o padre.
Kelly disse que "Queensland é um dos poucos estados que defendem a idéia de que uma pessoa pode ter um acesso de pânico perante pessoas homossexuais, permitindo-lhes justificar assim graves agressões que levam à morte".
Fonte: universo gay
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