Em meio à profissão de fé que mobiliza o Rio para a Jornada Mundial da Juventude, um grupo age fundamentado no acolhimento e no carinho para atenuar o sofrimento das vítimas de discriminação sexual. Formado por jovens gays, lésbicas e bissexuais atuantes na igreja, o movimento Diversidade Católica realizará um encontro paralelo à jornada para que membros e convidados troquem experiências sobre suas histórias de vida e os desafios encarados no dia a dia de cada igreja.
O objetivo é aproveitar a estada de católicos de diversas partes do Brasil e do mundo na cidade para que se conheçam as ações desenvolvidas em cada localidade. Um intercâmbio de conhecimento e práticas que busca tornar a igreja um espaço mais plural com base no amor ao próximo e na superação de quem venceu o preconceito e, hoje, luta para combatê-lo.
Ao contrário do que pode fazer crer, a Diversidade Católica não age politicamente para reivindicar o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o direito à adoção e outras bandeiras do movimento LGBT. Essas manifestações ficam por conta de cada integrante fora dos muros da igreja. O principal objetivo do grupo é oferecer conforto para os jovens que se descobrirem homossexuais durante qualquer período de atividade religiosa, mas também há trabalhos destinados ao conforto dos familiares que não receberem a descoberta com naturalidade.
Com o propósito de jogar luz sobre a necessidade de se debater a atuação de seus membros e a ação destes jovens, o encontro acontece dia 25, quarta-feira, no campus Urca da UniRio, às 14h, e será aberto a todos os interessados. O horário permitirá que, após o evento, os participantes se dirijam para o Leme, onde acontecerá a cerimônia de acolhida ao Papa Francisco. Tweet
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