Jesus, às vezes, deve sentir vergonha ao se ver associado a pessoas que se dizem suas seguidoras.
Jesus sempre pregou a compaixão e a aceitação dos marginalizados do seu tempo, daqueles condenados pelas autoridades religiosas e seculares.
Ele reservou suas maiores críticas aos que se diziam religiosos, mas não amavam os marginalizados.
Jesus ficaria chocado com a maneira como religiosos estão condenando a ENDA (legislação que proíbe que a uma pessoa seja demitida por ser LGBT). Líderes de denominações religiosas, inclusive, a Conferência dos bispos americanos (conforme postado aqui no blog), estão propondo tantas exceções que a legislação perderia sua eficácia.
A Conferência dos Bispos Americanos alegou que a discriminação contra a orientação sexual e a identidade de gênero é essencial para a liberdade religiosa dos católicos.
Como membros de uma igreja dedicada a servir Jesus que demonstrou compaixão por todos os marginalizados, pode pedir ao Governo que esteja isenta de uma legislação que protege os direitos da população LGBT mais vulnerável e marginalizada? [Contrariando a mensagem de compaixão do Papa Francisco].
Como podem ser abertas exceções às mensagens de Jesus de "amar os seus inimigos", "amar o próximo como a si mesmo" e "amar aos outros como Eu vos amei"? E ainda por cima, querer justificar isso através da própria religião?
O versículo que possivelmente melhor descreve a resposta de Jesus diante dessa situação é: "Jesus chorou."
Reverendo Gene Robinson
Tradução e adaptação: Hugo Nogueira
Imagem: Salvador Dalì
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