"Não fiz isso como um ato de rebelião contra a igreja", disse o Reverendo Franks Schaefer, suspenso por trinta dias por ter violado a lei da igreja e celebrado o casamento do seu filho gay em 2007. Ao final desse período, o pastor será afastado da igreja se não renunciar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, inclusive o do seu filho.
"Eu me tornei um defensor da comunidade LGBT. Não posso mais fazer isso de forma oculta."
Schaefer desafiou com sua honestidade a liderança da maior denominação protestante dos Estados Unidos, que ensina que a homossexualidade "não é compatível com os ensinamentos cristãos." Schaefer disse que casará casais do mesmo sexo que o procurarem enquanto ainda é pastor. Até o momento não foi procurado, ele tem até o dia 18 de dezembro de 2013.
"Não tenho como mudar de ideia...Isso é discriminação. Não está certo. Muitas pessoas foram machucadas. Não apenas o meu filho, meus filhos, mas milhares de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros foram feridos pela igreja e a sociedade. Isso tem que parar. Precisamos rever a teologia, a doutrina, principalmente, o discurso de ódio."
Schaefer foi condenado por ter celebrado o casamento de seu filho Tim em 2007. Seu filho se assumiu em 2000, quando o pastor recebeu uma ligação anônima dizendo que seu filho era gay e estava pensando em se matar.
"Eu disse a ele, você foi feito à imagem e semelhança de Deus como todo mundo."Disse Schaefer. "Quando ele me pediu em 2007 para celebrar seu casamento me senti honrado."
Tradução e adaptação: Hugo Nogueira
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