O fazendeiro acusado de ter mandado matar a missionária Dorothy Stang foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado.
A sentença foi anunciada após 16 horas de julgamento. Por maioria, o júri condenou Vitalmiro bastos de moura, o Bida, por homicídio duplamente qualificado, com pena de 30 anos de prisão.
''Entendemos que o acusado levado hoje a julgamento corretamente foi condenado pelos jurados, entendo que havia provas suficientes'', declarou o promotor Edson Cardoso.
O irmão de Dorothy Stang comemorou o resultado. ''Nós temos justiça de verdade'', disse David Stang.
Em 2005, a missionária foi morta a tiros num assentamento em Anapu, sudoeste do Pará. Ela coordenava projetos de uso sustentável da floresta numa região marcada por conflitos de terra.
Além de Bida, quatro pessoas foram condenadas pelo crime. O coautor está foragido. O pistoleiro e o homem que intermediou o assassinato estão em prisão domiciliar. E o outro acusado de encomendar a morte da missionária aguarda um novo júri em liberdade.
No julgamento de quinta-feira, o juiz determinou que Bida vai cumprir a pena em regime fechado. Do fórum, o fazendeiro foi direto para a prisão.
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