A atmosfera é quase sempre lúgubre, no entanto, é visível o afeto que o diretor tem por aqueles personagens perdidos na noite satisfazendo seus desejos. Há na relação do michê com seus clientes uma espécie de carinho, de cuidado que empresta ao filme certa ternura.
Sem dúvida alguma o grande destaque é o ator que faz o michê, Ben Bonenfant (é também dele a foto no post anterior). Sabe aqueles atores cuja câmera adora? Parece ser o caso. Não há nenhuma cena explícita, o máximo que se revela de Ben é o cofrinho, mas quando ele tira a roupa dançando sensualmente, sorri ou te olha de um jeito entre o malandro e o perdido, dá vontade mesmo de levar pra casa e dar tudo, até a senha do banco se ele te pedir com jeitinho.
Só não gostei mesmo do final (No spoiler!). Mas eu ando mesmo muito chato pra coisinhas felizes.
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